Duas novas ações na Justiça

Publicação: 22/10/2018 03:00

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, decidiu instaurar mais duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e seu candidato a vice, Hamilton Mourão. As ações foram propostas pela Coligação Brasil Soberano (PDT/Avante) e pelo PDT com base em reportagem da Folha de S.Paulo que aponta que o candidato do PSL estaria se beneficiando da ação de empresas de disparo de mensagens em massa via WhatsApp, contratadas por empresários que o apoiam.

Em uma das ações instauradas hoje, a Coligação Brasil Soberano pede que Bolsonaro seja declarado inelegível para estas eleições e pelos próximos oito anos, com a declaração de nulidade de seus votos e convocação de novo pleito.

De acordo com informações divulgadas pelo TSE, entre os argumentos apresentados, a coligação afirma que todos os candidatos que disputaram a eleição presidencial no primeiro turno foram prejudicados, “já que o aporte financeiro das pessoas jurídicas trouxe um flagrante desequilíbrio entre a paridade das armas dos concorrentes”. Na decisão, o corregedor determinou a notificação de Bolsonaro e as empresas para apresentarem defesa em cinco dias.

HADDAD
Ontem, em campanha no bairro Anil, na periferia de São Luís (MA), Fernando Haddad prometeu reajustar em 20% o valor do benefício do Bolsa Família, que começaria a valer a partir de janeiro próximo, em caso de eleição do petista. Outra proposta é estabelecer um teto de R$ 49 para o preço do botijão de gás.

Haddad declarou que o Nordeste será o responsável pela “grande virada” na disputa eleitoral. “O Nordeste está dando uma resposta. Nós vamos roubar 1 ponto porcentual dele (Jair Bolsonaro, presidenciável do PSL) por dia e trazer para nós”, afirmou o candidato do PT. (Da Agência Estado)