Publicação: 22/10/2018 03:00
A manifestação #PTnão, convocada pelo movimento Vem Pra Rua, movimentou cerca de três quilômetros da Avenida Boa Viagem, entre a Padaria Boa Viagem e o Segundo Jardim. Em meio a manifestantes que atenderam ao chamado e compareceram com roupas verdes e amarelas, chamavam atenção integrantes fantasiados e com vestimentas e até maquiagens com motivação militar. Organizadores e participantes se esforçaram em ironizar e minimizar as notícias de denúncias de existência de caixa 2 na campanha do candidato do PSL. Os carros de som tentaram impor um tom de vitória em meio a participantes que se agrupavam próximos dos trios e dispersos em espaços vazios no percurso, com palavras de ordem, como “Avança direita!”, embora no carro de som o discurso fosse: “Não terá mais esquerda nem direita!”.
Também chamou atenção esforços de evitar impactos negativos como o provocado pelo funk Pancadão do 17, entoado na Marcha da Família com Bolsonaro, no dia 23 do mês passado, dizendo que “as (mulheres) de esquerda têm mais pelos que cadela”. “Independentemente da música dizer a verdade, não toquem”, pedia o puxador de um dos trios elétricos, convidando repórteres a mostrarem “a alegria dos participantes”. Também repetiam discursos contra a “ideologia LGBT”, embora o locutor sugerisse uma postura receptiva a homossexuais. “Qualquer homossexual que estiver aqui, você é muito bem-vindo!”, dizia.
Na frente do trio, participantes entoavam outras músicas e as palavras de ordem como “Eu, o caixa 2 sou eu!” enquanto participantes dançavam e desfilavam com bandeiras e faixas. “Bandidos todos na cadeia” foi definido como a principal proposta que fez a cabeleireira Magali Felizardo, 58 anos, desistir de deixar o Brasil “por causa da violência”. Confrontada com a informação de que em todos os mandatos o candidato do PSL não apresentou nenhum projeto sobre segurança, ela disse achar que “ele mudou”, mas adiantava que se não der certo tem convite para deixar o país. Acompanhada da amiga e cuidadora de idosos Eva Cirlene, 46, ambas com as faces maquiadas com motivo de camuflagem militar, as duas se disseram esperançosas.
Segundo a coordenadora do Vem Pra Rua Recife, Maria Dulce Sampaio, a manifestação foi prejudicada porque a programação de outro evento para a manhã de ontem motivou a mudança de horário para a tarde e o maior trio participou de um evento pela manhã e ficou retido. “O que vale é resgatar o Brasil e tirar o PT”, disse.
Derrotados nessas eleições, os ex-ministros do governo Temer (PMDB) e deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) aderiram à manifestação.
Também chamou atenção esforços de evitar impactos negativos como o provocado pelo funk Pancadão do 17, entoado na Marcha da Família com Bolsonaro, no dia 23 do mês passado, dizendo que “as (mulheres) de esquerda têm mais pelos que cadela”. “Independentemente da música dizer a verdade, não toquem”, pedia o puxador de um dos trios elétricos, convidando repórteres a mostrarem “a alegria dos participantes”. Também repetiam discursos contra a “ideologia LGBT”, embora o locutor sugerisse uma postura receptiva a homossexuais. “Qualquer homossexual que estiver aqui, você é muito bem-vindo!”, dizia.
Na frente do trio, participantes entoavam outras músicas e as palavras de ordem como “Eu, o caixa 2 sou eu!” enquanto participantes dançavam e desfilavam com bandeiras e faixas. “Bandidos todos na cadeia” foi definido como a principal proposta que fez a cabeleireira Magali Felizardo, 58 anos, desistir de deixar o Brasil “por causa da violência”. Confrontada com a informação de que em todos os mandatos o candidato do PSL não apresentou nenhum projeto sobre segurança, ela disse achar que “ele mudou”, mas adiantava que se não der certo tem convite para deixar o país. Acompanhada da amiga e cuidadora de idosos Eva Cirlene, 46, ambas com as faces maquiadas com motivo de camuflagem militar, as duas se disseram esperançosas.
Segundo a coordenadora do Vem Pra Rua Recife, Maria Dulce Sampaio, a manifestação foi prejudicada porque a programação de outro evento para a manhã de ontem motivou a mudança de horário para a tarde e o maior trio participou de um evento pela manhã e ficou retido. “O que vale é resgatar o Brasil e tirar o PT”, disse.
Derrotados nessas eleições, os ex-ministros do governo Temer (PMDB) e deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) aderiram à manifestação.