Publicação: 30/05/2020 03:00
Enquanto o debate sobre o adiamento das eleições municipais de outubro ainda ganha fôlego no Brasil, em todo o mundo eleições locais e gerais marcadas para este ano já foram adiadas por conta da pandemia da Covid-19.
Segundo dados do IDEA (Institute for Democracy and Electoral Assistance), entre os dias 21 de fevereiro e 25 de maio, pelo menos 62 países e territórios adiaram seus pleitos nacionais e subnacionais. Em 18 deles, as disputadas eram de caráter nacional.
Outras democracias, no entanto, decidiram manter seus calendários. E, pelo menos 26 países e territórios realizaram pleitos. Sendo onze deles nacionais. Além do Brasil, Cingapura e Libéria também estão no processo de discutir a possibilidade de adiamento das eleições. De acordo com José Manoel, especialista em direito eleitoral e sócio do Castro Oliveira Advogados, apesar do cenário mundial já ter nos dado exemplos de que a realização de eleições durante a pandemia é tanto viável quanto inviável, cada país precisa avaliar sua situação localmente antes da decisão.
“Se fosse hoje, provavelmente as eleições não poderiam ocorrer. Seriam adiadas. Mas a gente não sabe o cenário de outubro. Por que é que os outros países adiaram? Porque no cenário em que aqueles países se encontraram, não tinha condições de se fazer a eleição”, reforça o especialista.
Na Europa, países como Alemanha, Áustria, Bósnia e Herzegovina, França, Inglaterra e Romênia também tiveram suas eleições locais adiadas. A lista de países europeus aumenta quando também se incluem eleições presidenciais, como as do Chipre do Norte e Polônia, originalmente agendadas para 26 de abril e 10 de maio, respectivamente.
O Chile está entre os países que representam essa modificação do calendário eleitoral. O referendo constitucional, inicialmente previsto para o dia 26 de abril, foi adiado por seis meses.
Nos Estados Unidos, as eleições primárias aconteceram por meio de votação postal e os norte-americanos puderam votar enviando suas cédulas pelos correios.
Segundo dados do IDEA (Institute for Democracy and Electoral Assistance), entre os dias 21 de fevereiro e 25 de maio, pelo menos 62 países e territórios adiaram seus pleitos nacionais e subnacionais. Em 18 deles, as disputadas eram de caráter nacional.
Outras democracias, no entanto, decidiram manter seus calendários. E, pelo menos 26 países e territórios realizaram pleitos. Sendo onze deles nacionais. Além do Brasil, Cingapura e Libéria também estão no processo de discutir a possibilidade de adiamento das eleições. De acordo com José Manoel, especialista em direito eleitoral e sócio do Castro Oliveira Advogados, apesar do cenário mundial já ter nos dado exemplos de que a realização de eleições durante a pandemia é tanto viável quanto inviável, cada país precisa avaliar sua situação localmente antes da decisão.
“Se fosse hoje, provavelmente as eleições não poderiam ocorrer. Seriam adiadas. Mas a gente não sabe o cenário de outubro. Por que é que os outros países adiaram? Porque no cenário em que aqueles países se encontraram, não tinha condições de se fazer a eleição”, reforça o especialista.
Na Europa, países como Alemanha, Áustria, Bósnia e Herzegovina, França, Inglaterra e Romênia também tiveram suas eleições locais adiadas. A lista de países europeus aumenta quando também se incluem eleições presidenciais, como as do Chipre do Norte e Polônia, originalmente agendadas para 26 de abril e 10 de maio, respectivamente.
O Chile está entre os países que representam essa modificação do calendário eleitoral. O referendo constitucional, inicialmente previsto para o dia 26 de abril, foi adiado por seis meses.
Nos Estados Unidos, as eleições primárias aconteceram por meio de votação postal e os norte-americanos puderam votar enviando suas cédulas pelos correios.
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Eleição municipal ainda em xeque