A defesa do general Walter Souza Braga Netto, indiciado ontem pela Polícia Federal junto de mais 36 pessoas por suspeita de crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, manifestou-se, por nota à imprensa. O militar repudia a divulgação de informações sobre inquéritos que foram compartilhadas pela imprensa antes de serem oficialmente entregues às pessoas diretamente envolvidas.

De acordo com a nota, os advogados consideram essa prática injusta porque as partes interessadas deveriam ter acesso às informações antes de qualquer publicação nos meios de comunicação. Braga Netto é um dos nomes citados na investigação da Polícia Federal, por participação em uma tentativa de golpe que previa o assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022. (Correio Braziliense)