Alepe tem discussão e ameaça de processo
Parlamentares divergiram quanto à convocação de secretários estaduais para tirar dúvidas sobre o empréstimo de R$ 1.5 bilhão
Publicação: 04/06/2025 03:00
A reunião ordinária da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi palco de briga entre parlamentares, com direito a troca de acusações e ameaças de processo. Os ânimos esquentaram quando governistas e oposicionistas discutiam a convocação de secretários para tirar dúvidas sobre o pedido de empréstimo de R$ 1.5 bilhão.
A audiência com os secretários estaduais de Planejamento, Fabrício Marques Santos, e da Fazenda, Wilson José de Paula, para tratar da operação de crédito, foi proposta pela deputada Débora Almeida (PSDB). O presidente da Comissão, Coronel Alberto Feitosa (PL), disse que uma reunião seria marcada quando o Palácio respondesse aos pedidos de informação.
Membros da oposição defenderam o posicionamento de Feitosa, justificando que seria essencial que a Casa tivesse acesso aos dados reais para evitar que o governo “construa narrativas”.
De acordo com Waldemar Borges (PSB), isso aconteceu na audiência pública com o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça. “Ele chegou aqui e, como não tínhamos os dados, disse várias coisas que depois fomos checar e não foi como ele disse”.
João Paulo (PT) saiu em defesa de Débora, apontando que a condução do pedido de empréstimo tem sido política, oposição que ele só teria visto “na época de Miguel Arraes”. Ex-presidente da CCLJ, Antônio Moraes (PP) afirmou que a Casa não teria cumprido os 45 dias para votar o empréstimo, como previsto no regimento, e rebateu o argumento da oposição de que o Governo teria perdido prazo das operações de crédito anteriores.
A audiência com os secretários estaduais de Planejamento, Fabrício Marques Santos, e da Fazenda, Wilson José de Paula, para tratar da operação de crédito, foi proposta pela deputada Débora Almeida (PSDB). O presidente da Comissão, Coronel Alberto Feitosa (PL), disse que uma reunião seria marcada quando o Palácio respondesse aos pedidos de informação.
Membros da oposição defenderam o posicionamento de Feitosa, justificando que seria essencial que a Casa tivesse acesso aos dados reais para evitar que o governo “construa narrativas”.
De acordo com Waldemar Borges (PSB), isso aconteceu na audiência pública com o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça. “Ele chegou aqui e, como não tínhamos os dados, disse várias coisas que depois fomos checar e não foi como ele disse”.
João Paulo (PT) saiu em defesa de Débora, apontando que a condução do pedido de empréstimo tem sido política, oposição que ele só teria visto “na época de Miguel Arraes”. Ex-presidente da CCLJ, Antônio Moraes (PP) afirmou que a Casa não teria cumprido os 45 dias para votar o empréstimo, como previsto no regimento, e rebateu o argumento da oposição de que o Governo teria perdido prazo das operações de crédito anteriores.
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