Croatas mostraram mais tranquilidade nas finalizações no fim da partida e venceram

Doha - Apenas um ponto. Na verdade, dois seriam o ideal. Derrota magra - como costumamos dizer - e dolorida. A seleção brasileira se despediu, ontem, do Mundial de handebol, que segue até o dia 1 de fevereiro, no Catar. Perdeu de 26 a 25 para a Croácia, que já não nos parece tão imbatível assim. Fez o melhor jogo na competição e, por capricho de algumas bolas, terminou caindo nas oitavas de final, mesma fase do Mundial anterior. Na Espanha, em 2013, o Brasil também deu adeus ao perder para a Rússia pela diferença ínfima de um ponto (27 a 26). E justamente por ter sido tão pequena a diferença, o dissabor é maior. Foi o campeonato do “quase deu”.

O placar da partida de ontem demonstrou que a equipe nacional tem rumo. Os jogadores uniram-se e mostraram que não seriam “saco de pancada” para as seleções europeias. A oscilação na primeira fase foi o que não agradou. Passar em quarto lugar do grupo A não foi bom negócio. Mas foi o que deu para arrancar e cravar a vaga nas oitavas de final.

Ontem, o Brasil entrou na Arena Ali Bin Hamad para duelar com a Croácia. Seleção que inspira respeito pelos títulos recentes na Liga Europeia e também pelos bons jogadores no elenco. E os comandados de Jordi Ribera entrarem com uma disposição surpreendente. Vibrando, alegres e buscando o acerto a todo momento. Foi um jogão! Nervos à flor da pele. Faltando poucos minutos para o fim e tudo igual no placar ( 23 a 23).

A partir deste momento, o receio era que o time brasileiro se abatesse com alguns erros de ataque. Isso não aconteceu. Faltou só um pouco mais de tempo, para inventar um novo final. Uma história sem placares magros.

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O Brasil no Mundial
6 jogos

2 vitórias

4 derrotas

171 gols marcados

169 gols sofridos