Publicação: 27/03/2016 03:00
Você espera participar de mais uma olimpíada (esteve em Atenas- 2004)?
Espero (ser convocada), né? Porque trabalhando para isso eu estou. Pelo amor de Deus! Ainda mais na minha cidade, diante da minha família, dos meus amigos. Tudo o que eu mais quero é chegar lá, dar o meu máximo, dar meu sangue e conquistar nem que seja uma medalha de bronze, de lata, qualquer uma. Eu vou me matar para conseguir alguma coisa e levar o basquete feminino ao topo. Eu estou na seleção há 15 anos. Desde que me conheço como jogadora venho sendo convocada.
Você diz que ainda é festejada pela torcida do Sport…
Eu me identifico muito com o público daqui. É tão importante quanto o jogador em quadra. No Sport, então, eu ficava louca. E eles continuam vindo me ver. Mandam mensagem, ficam ali no cantinho, gritam. Põem bandeira do Sport…
Além de jogar no Brasil, você também defende o Chicago Sky no Estados Unidos (quando a Liga de Basquete Feminino encerra).
É muito diferente o nível técnico?
Lá é correria. São quatro horas de treino, mas é aquele trabalho que você sai exausta, morta. Aqui é mais tranquilo. Lá nos Estados Unidos, eles estão acostumados com esse nível, aqui no Brasil, não. É mais cansativo. Eles são mais profissionais. Vivem de basquete como o brasileiro vive de futebol. Precisei ralar muito. Ir é fácil, mas se manter lá na liga norte-americana… São poucas as atletas que conseguem ficar.