NATAÇÃO » Time Brasil inicia uma nova era em Budapeste

Publicação: 22/07/2017 03:00

A seleção brasileira de natação começa neste domingo uma nova era. Com menos da metade do número de atletas que disputou o Mundial de Kazan, na Rússia, há dois anos, com um terço da verba a que estava acostumado, e menos de um ano após fracassar nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o Brasil disputa o Mundial de Budapeste, na Hungria, querendo se reerguer. Para isso, o time formado por 16 atletas quer estar em pelo menos 10 finais e deixar a piscina com uma boa impressão rumo a Tóquio-2020.

Na delegação brasileira, que disputa o Mundial, estarão duas pernambucanas. Joanna Maranhão disputará sua especialidade, os 400 metros medley. Já Etiene Medeiros entra na piscina para nadar os 50 metros livre.

Sob nova diretoria, após quase três décadas, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) enfrentou dificuldades para colocar a seleção no Mundial. Em abril, a Operação Águas Claras, da Polícia Federal, prendeu a antiga cúpula da entidade sob a acusação de desvios que chegariam a R$ 40 milhões. A ação fez os Correios anunciarem o rompimento do contrato de patrocínio - que havia sido reduzido de R$ 18 milhões anuais para R$ 5,7 milhões no início do ano -, medida que acabou sendo revista.

Passado o momento mais agudo da crise, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tratou de injetar recursos e a CBDA movimentou patrocinadores. O orçamento menor, contudo, afetou a programação da equipe brasileira. A aclimatação para o Mundial, por exemplo, foi de apenas dois dias inteiros em Portugal.