DIARIO OLíMPICO »
Os desafios de Paris para as Olimpíadas
Cidade sede dos Jogos Olímpicos 2024, a capital francesa ainda corre para solucionar problemas de segurança, transporte e Rio Sena
Publicação: 25/06/2024 03:00
A pouco mais de um mês da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, as autoridades finalizam os detalhes da organização deste evento, que receberá milhões de espectadores e enfrentam desafios de última hora.
TRANSPORTE
“Não vamos estar prontos” em termos de transporte público, declarou a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, em novembro. Mas depois de várias campanhas de contratação em massa e negociações trabalhistas, as autoridades gestoras dos transportes públicos conseguiram uma “melhoria considerável” na “situação geral”, garantiu Jimmy Brun, porta-voz da RATP, a empresa que administra a rede parisiense de transporte público.
RIO SENA
O grande protagonista dos Jogos Olímpicos é o rio Sena, onde devem ser realizados o desfile náutico da cerimônia de abertura e diversas competições: triatlo (30 e 31 de julho, 5 de agosto), maratona de natação (8 e 9 de agosto) e triatlo adaptado (1º e 2 de setembro).
Mas nem tudo flui como deveria a um mês da abertura. Com exceção de 9 de junho, os padrões regulamentares de qualidade da água que permitem a natação não foram cumpridos e as autoridades não elaboraram um plano alternativo caso a situação não melhore até às datas das provas. O “tempo chuvoso” provocou um “forte caudal do rio que afeta a qualidade da água”, explicaram as autoridades locais.
O ensaio geral da cerimônia de abertura, marcado para ontem, foi adiado devido ao forte caudal do rio, cuja força “aumenta matematicamente a velocidade dos barcos”, que demorariam “menos 15 minutos” a completar o percurso.
As autoridades investiram 1,4 bilhão de euros (cerca de R$ 8,1 bilhões pela cotação atual) na limpeza do rio para acolher as competições olímpicas e liberar o banho ao público a partir de 2025. O Rio Sena é um dos cartões postais da cidade.
SEGURANÇA
As autoridades mobilizarão 45 mil policiais e guardas, assim como 18 mil militares. Embora estes “não substituam” a segurança privada, o chefe da polícia de Paris, Laurent Nuñez, especificou que poderiam assumir “certas responsabilidades” durante a cerimônia de abertura, para garantir “o mais alto padrão de segurança”. O número de seguranças privados necessários durante as semanas de competição vai variar entre 18 mil e 22 mil por dia, segundo o comitê organizador.
Os organizadores ainda procuravam 400 pessoas para completar as equipes de segurança na noite de abertura dos Jogos no Rio Sena, em 26 de julho, disse Bruno le Ray, chefe de segurança do evento olímpico, na quarta-feira. A cerimônia de abertura deveria receber 600 mil espectadores, sendo 100 mil lugares pagos e 500 mil gratuitos abertos a todos, mas por razões de segurança, serão apenas 220 mil lugares livres. A capacidade total será de cerca de 320 mil espectadores. (AFP)
TRANSPORTE
“Não vamos estar prontos” em termos de transporte público, declarou a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, em novembro. Mas depois de várias campanhas de contratação em massa e negociações trabalhistas, as autoridades gestoras dos transportes públicos conseguiram uma “melhoria considerável” na “situação geral”, garantiu Jimmy Brun, porta-voz da RATP, a empresa que administra a rede parisiense de transporte público.
RIO SENA
O grande protagonista dos Jogos Olímpicos é o rio Sena, onde devem ser realizados o desfile náutico da cerimônia de abertura e diversas competições: triatlo (30 e 31 de julho, 5 de agosto), maratona de natação (8 e 9 de agosto) e triatlo adaptado (1º e 2 de setembro).
Mas nem tudo flui como deveria a um mês da abertura. Com exceção de 9 de junho, os padrões regulamentares de qualidade da água que permitem a natação não foram cumpridos e as autoridades não elaboraram um plano alternativo caso a situação não melhore até às datas das provas. O “tempo chuvoso” provocou um “forte caudal do rio que afeta a qualidade da água”, explicaram as autoridades locais.
O ensaio geral da cerimônia de abertura, marcado para ontem, foi adiado devido ao forte caudal do rio, cuja força “aumenta matematicamente a velocidade dos barcos”, que demorariam “menos 15 minutos” a completar o percurso.
As autoridades investiram 1,4 bilhão de euros (cerca de R$ 8,1 bilhões pela cotação atual) na limpeza do rio para acolher as competições olímpicas e liberar o banho ao público a partir de 2025. O Rio Sena é um dos cartões postais da cidade.
SEGURANÇA
As autoridades mobilizarão 45 mil policiais e guardas, assim como 18 mil militares. Embora estes “não substituam” a segurança privada, o chefe da polícia de Paris, Laurent Nuñez, especificou que poderiam assumir “certas responsabilidades” durante a cerimônia de abertura, para garantir “o mais alto padrão de segurança”. O número de seguranças privados necessários durante as semanas de competição vai variar entre 18 mil e 22 mil por dia, segundo o comitê organizador.
Os organizadores ainda procuravam 400 pessoas para completar as equipes de segurança na noite de abertura dos Jogos no Rio Sena, em 26 de julho, disse Bruno le Ray, chefe de segurança do evento olímpico, na quarta-feira. A cerimônia de abertura deveria receber 600 mil espectadores, sendo 100 mil lugares pagos e 500 mil gratuitos abertos a todos, mas por razões de segurança, serão apenas 220 mil lugares livres. A capacidade total será de cerca de 320 mil espectadores. (AFP)