Rodrigo Atencio chegou à Ilha do Retiro após bom desempenho no futebol argentino

Na tentativa de reagir no Campeonato Brasileiro, o Sport trocou de treinador, com a chegada do português António Oliveira no lugar do compatriota Pepa. No entanto, até aqui, as alterações à beira do gramado ainda não surtiram efeito.

E tem chamado a atenção a perda de espaço dos estrangeiros, reforços que chegaram com alto investimento e status. A insatisfação cresce, sobretudo, pela dificuldade em transformar o aporte nos “gringos” em resultados dentro de campo.

Um dos casos mais emblemático é o do meia argentino Rodrigo “Chino” Atencio. Contratado após se destacar no futebol argentino, o camisa 20 chegou ao Recife cercado de expectativa por um futuro promissor.

O Sport adquiriu 50% dos direitos econômicos do jogador junto ao Independiente e assumiu a obrigação de comprar mais 30% se metas forem alcançadas. Essa negociação que pode atingir a casa dos R$ 12 milhões.

Porém, dentro de campo, o investimento ainda não foi correspondido. Atencio soma apenas cinco partidas como titular em 11 jogos disputados em 2025. O atleta de 22 anos soma três gols e uma assistência.

A situação é ainda mais preocupante no caso do uruguaio Fabricio Domínguez. Peça fundamental no acesso do Sport à Série A no ano passado, o volante não joga há mais de um mês, desde a derrota para o Bragantino. Domínguez acumula seis partidas sem sair do banco.

Até o colombiano Christian Rivera, que parecia ser um dos poucos estrangeiros a conquistar seu espaço, viu seu cenário mudar e sequer entrou contra o Internacional.

PORTUGUESES
Já do trio português, o zagueiro João Silva virou reserva com António Oliveira. O meia Sérgio Oliveira, um dos jogadores mais badalados do elenco, foi o único estrangeiro a ser titular  na última partida. Mas tem sofrido com problemas musculares. O atacante Paciência tem sofrido com lesões no quadril.