CAIO ANTUNES
Publicação: 03/06/2025 03:00
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Local corria risco de leilão por conta de dívidas fiscais |
“Foi interposto um agravo de instrumento junto ao TRF da 5ª Região e o desembargador relator acatou nosso argumento no sentido de que a sede é um bem essencial. Em razão disto, não pode ser alienado, uma vez que compromete a atividade fim do clube, bem como o plano de Recuperação Judicial”, esclareceu a diretora jurídica do Náutico, Mirelly Chiappetta.
A sede dos Aflitos corria risco de ir a leilão por conta de dívidas fiscais. Os débitos, que somam cerca de R$ 95 milhões com as Fazendas Nacional e Municipal, não fazem parte do processo de Recuperação Judicial aprovado no ano passado.
Apesar do risco do leilão, os Aflitos e a sede social do Náutico são protegidos como Imóveis Especiais de Preservação (IEP), de acordo com o Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Prefeitura do Recife. Mesmo que o estádio e a sede fossem arrematados, não podem ser demolidos, descaracterizados ou transformados em outros tipos de empreendimentos.