Técnico António Oliveira também sofre pressão e grande parte da torcida cobra a sua demissão

Se a primeira janela de transferências foi marcada por investimento pesado, cerca de R$ 60 milhões, mas pouco retorno dentro de campo, o Sport agora tem uma oportunidade de ouro para tentar uma recuperação urgente. Lanterna da Série A e amargando a pior campanha de um clube na história dos pontos corridos - apenas três pontos em 11 rodadas -, o Leão se apega à pausa do Brasileirão para salvar a temporada. 

Com a Série A só voltando em julho, por conta da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, o rubro-negro vai fazer uma reformulação no elenco. O discurso agora é de “ajustes”,  com saídas e chegadas pontuais, na tentativa de evitar o rebaixamento. O atacante Arthur Sousa, emprestado pelo Bragantino, não vai ficar. Mais quatro jogadores também estão fora dos planos: os laterais Matheus Alexandre e Di Plácido, além dos atacantes Lenny Lobato e Gustavo Maia, esse já com empréstimo definido ao Criciúma. 

Por outro lado, a janela extra de transferências - aberta por conta do Mundial -, começou domingo e vai até o dia 10 deste mês. O segundo período para contratações vai de 10 de julho até o dia 2 de setembro. Desta maneira, o Sport vai procurar se reforçar e deixar o time mais competitivo. 

“São quatro semanas de preparação. Felizmente, dá para corrigir a rota e vão acontecer reajustes dentro do elenco. Vamos trabalhar para que, com mais tempo, as adaptações fiquem mais sólidas”, afirmou o técnico António Oliveira.

O problema é que o próprio treinador sofre enorme pressão. Ele ainda não conseguiu dar cara ao time. Há quem diga que o português veio na hora errada ou vem fazendo um trabalho pior que o de Pepa, ex-técnico da equipe do Sport.  Para evitar a queda, o Leão precisará de 14 vitórias nas 27 partidas restantes.