Av. Kennedy entre avanços e retrocessos
Um ano após ser entregue, corredor exclusivo aumentou velocidade de ônibus, mas a má drenagem e as péssimas calçadas ainda são problema
TÂNIA PASSOS
Taniapassos.pe@dabr.com.br
Publicação: 24/10/2014 03:00
Velocidade média dos ônibus foi de 19km/h para 24km/h, mas a via está longe de ser um sucesso urbanístico |
Cerca de 170 mil passageiros utilizam o corredor diariamente. Por ele passam 49 linhas e 467 ônibus. Como as calçadas são praticamente intransitáveis, os passageiros reconhecem que as paradas centrais oferecem melhor estrutura com cobertura e banco para sentar. A travessia do pedestre também foi melhorada com a instalação de semáforos em todas as oito paradas. Mas faltam as faixas para orientar melhor o próprio pedestre, que faz caminhos diversos, quando só deve existir o da faixa.
“Nós fizemos uma parceria com o Detran, que se encarregou da pintura das faixas. Esperamos que o trabalho seja feito até o fim do ano”, revelou o secretário de Trânsito de Olinda, Oswaldo Lima Neto, engenheiro e doutor em mobilidade urbana.
Ao longo da Presidente Kennedy foram instalados 25 semáforos, mas do ponto de vista de trânsito há outro problema grave de falta de fiscalização. Ainda é comum a invasão da faixa exclusiva do ônibus, principalmente por motos, que colocam os pedestres em risco.
“Estamos contratando 25 auxiliares de trânsito e outra medida será dotar os semáforos de pedestre com controle de avanço de faixa e de invasão do corredor, até o fim do ano”, revelou. Ainda segundo o secretário, a manutenção das paradas está sendo feita pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano.
Saiba mais
4,4 km de
extensão
49 linhas
de ônibus
467 ônibus trafegam
diariamente
173 mil passageiros por dia
8 paradas
de ônibus
25 semáforos
25 km/h
é a velocidade média
dos ônibus
Com apenas uma via para o tráfego comum, a fiscalização pode ajudar a impedir paradas de veículos ao longo da via, que dificultam o fluxo normal e obrigam a migração do tráfego para o corredor, mesmo em trechos curtos.
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Falta controle urbano no corredor