O Memorial de Gravatá, um dos prédios históricos mais representativos do Agreste, vai ser restaurado. Além de pintura e reparos, a edificação de 1911 terá recuperação total do acervo histórico de documentos, fotografias, móveis e objetos.

O anúncio foi feito ontem pelo secretário de Turismo de Gravatá, José Pereira. Para as obras, o Memorial será fechado na próxima segunda-feira e reaberto na primeira semana de dezembro.

O prédio foi sede da Cadeia Pública até o fim da década de 1970. Palco de lutas revolucionárias na década de 1920, é tombado pela Fundarpe. Em 1985, tornou-se a Casa da Cultura e Biblioteca Pública. Com a transferência da biblioteca para o Parque da Cidade, mudança prevista no projeto, o acervo histórico exposto desde 2002 ganhará mais espaço.

Entre os fatos registrados estão as visitas do Padre Cícero, no fim do século 19, e dos presidentes Getulio Vargas e Juscelino Kubitschek, nas décadas de 1950 e 1960, respectivamente. Também há registros das filmagens de Parahyba mulher macho, em 1982.

Entre as peças raras que podem ser encontradas estão o primeiro birô usado na prefeitura e a cadeira usada pelo primeiro prefeito, José Gomes Cabral de Andrade.