Projeto mais próximo de virar realidade
Marina e centro de convenções já foram apreciados por conselhos e entram na reta final de aprovação para iniciar obras na região do Cais de Santa Rita
Rosália Vasconcelos
rosalia.vasconcelos@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 23/08/2017 03:00
O hotel e o centro de convenções que serão construídos no terreno onde existem os cais 15 e 16 e o armazém 17, no Cais de Santa Rita, estão mais perto de sair do papel. O projeto do equipamento hoteleiro foi aprovado pela Comissão de Controle Urbanístico (CCU) e pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), vinculados à Prefeitura do Recife. Agora, o consórcio Porto Novo Recife aguarda a licença de construção para dar início às obras. O projeto do Centro de Convenções também já foi analisado pela CCU, mas o processo para aprovação ainda não foi concluído.
Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), a licença de construção para o início das obras do hotel ainda não foi liberada porque os responsáveis não enviaram toda a documentação necessária. Lançados em 2012, os empreendimentos estavam previstos para serem entregues até a Copa do Mundo de 2014, mas os projetos precisaram ser reformulados.
Uma marina ligada ao hotel através da testada (área frontal) do cais também faz parte do conjunto. Mas, de acordo com a executiva do Porto Novo Recife, Marina Barros, ela só será construída após a conclusão do hotel e do centro de convenções. “Será uma marina internacional projetada com assessoria do navegador Amyr Klink”, ressalta o arquiteto responsável pelos projetos, Jerônimo Cunha Lima. Com investimento de R$ 5 milhões, a marina terá capacidade para que aportem até 130 embarcações.
A previsão de duração da obra do hotel é de 30 meses após a licença de construção ser liberada. Com um investimento mínimo de R$ 60 milhões, o hotel terá seis pisos, somando uma área construída de 24 mil metros quadrados. “A arquitetura não será tradicional, mas sim de forma oblíqua (cada andar terá um tamanho diferenciado)”, diz Marina Barros. Serão 320 apartamentos, além de pequenas áreas de reuniões, lojas, bar, restaurantes, sala para ginástica, spa, piscina e estacionamento com 160 vagas.
Com capacidade para quatro mil pessoas, o centro de convenções terá dois andares, uma área de convívio e três salões de tamanhos diferentes, o que vai permitir a realização de mais de um evento. O investimento será de R$ 15 milhões nos 16 mil metros quadrados de área construída, incluindo o estacionamento com 305 vagas. “Após a liberação da licença de construção, a previsão de duração da obra é de 24 meses”, completa Marina Barros. A expectativa é de que o hotel seja operado por uma bandeira quatro estrelas, que também será responsável pelas atividades do centro de convenções.
ARRENDAMENTO
Em julho, o consórcio Porto Novo Recife S/A solicitou ao Porto do Recife a prorrogação em 36 meses do prazo para conclusão do hotel, da marina e do centro de convenções. Através de licitação, o consórcio assumiu área de 32,3 mil metros quadrados em 2012 e tinha cinco anos para entregar os equipamentos nos armazéns 9, 12, 13, 14, 15, 16 e 17. Apenas os quatro primeiros ficaram prontos.
O valor do arrendamento é pago ao Porto por metro quadrado. O consórcio pagaria R$ 0,20 por m2 antes e durante a construção e R$ 3,14 no momento em que os empreendimentos começassem a operar. Com o atraso das obras, o Porto tem perdido receita mensal, já que, além do arrendamento, a administração terá percentual de participação de 2,71% no faturamento. O contrato é de 25 anos, a contar de 2012, prorrogáveis por 25.
“Estamos aguardando o parecer jurídico para saber se o pedido de prorrogação pode ser aceito. Mas temos interesse em facilitar esse processo, até porque o Porto do Recife não tem condições de assumir a urbanização da área do cais. Temos todo interesse em dar uma finalidade àquela área e entendemos que o atraso foi ocasionado pelas licenças e pela definição das ações mitigatórias”, disse o presidente do Porto do Recife, Carlos Vilar.
Como serão os empreendimentos
HOTEL
130 embarcações de capacidade R$ 5 milhões de investimento
Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), a licença de construção para o início das obras do hotel ainda não foi liberada porque os responsáveis não enviaram toda a documentação necessária. Lançados em 2012, os empreendimentos estavam previstos para serem entregues até a Copa do Mundo de 2014, mas os projetos precisaram ser reformulados.
Uma marina ligada ao hotel através da testada (área frontal) do cais também faz parte do conjunto. Mas, de acordo com a executiva do Porto Novo Recife, Marina Barros, ela só será construída após a conclusão do hotel e do centro de convenções. “Será uma marina internacional projetada com assessoria do navegador Amyr Klink”, ressalta o arquiteto responsável pelos projetos, Jerônimo Cunha Lima. Com investimento de R$ 5 milhões, a marina terá capacidade para que aportem até 130 embarcações.
A previsão de duração da obra do hotel é de 30 meses após a licença de construção ser liberada. Com um investimento mínimo de R$ 60 milhões, o hotel terá seis pisos, somando uma área construída de 24 mil metros quadrados. “A arquitetura não será tradicional, mas sim de forma oblíqua (cada andar terá um tamanho diferenciado)”, diz Marina Barros. Serão 320 apartamentos, além de pequenas áreas de reuniões, lojas, bar, restaurantes, sala para ginástica, spa, piscina e estacionamento com 160 vagas.
Com capacidade para quatro mil pessoas, o centro de convenções terá dois andares, uma área de convívio e três salões de tamanhos diferentes, o que vai permitir a realização de mais de um evento. O investimento será de R$ 15 milhões nos 16 mil metros quadrados de área construída, incluindo o estacionamento com 305 vagas. “Após a liberação da licença de construção, a previsão de duração da obra é de 24 meses”, completa Marina Barros. A expectativa é de que o hotel seja operado por uma bandeira quatro estrelas, que também será responsável pelas atividades do centro de convenções.
ARRENDAMENTO
Em julho, o consórcio Porto Novo Recife S/A solicitou ao Porto do Recife a prorrogação em 36 meses do prazo para conclusão do hotel, da marina e do centro de convenções. Através de licitação, o consórcio assumiu área de 32,3 mil metros quadrados em 2012 e tinha cinco anos para entregar os equipamentos nos armazéns 9, 12, 13, 14, 15, 16 e 17. Apenas os quatro primeiros ficaram prontos.
O valor do arrendamento é pago ao Porto por metro quadrado. O consórcio pagaria R$ 0,20 por m2 antes e durante a construção e R$ 3,14 no momento em que os empreendimentos começassem a operar. Com o atraso das obras, o Porto tem perdido receita mensal, já que, além do arrendamento, a administração terá percentual de participação de 2,71% no faturamento. O contrato é de 25 anos, a contar de 2012, prorrogáveis por 25.
“Estamos aguardando o parecer jurídico para saber se o pedido de prorrogação pode ser aceito. Mas temos interesse em facilitar esse processo, até porque o Porto do Recife não tem condições de assumir a urbanização da área do cais. Temos todo interesse em dar uma finalidade àquela área e entendemos que o atraso foi ocasionado pelas licenças e pela definição das ações mitigatórias”, disse o presidente do Porto do Recife, Carlos Vilar.
Como serão os empreendimentos
HOTEL
- 12,5 mil m2 de terreno
- 24 mil m2 de área construída
- 30 meses para construir após liberação da licença
- R$ 60 milhões é o valor mínimo de investimento
- 320 apartamentos
- 6 pisos vão compor o hotel
- 160 vagas será a capacidade máxima do estacionamento
- 13,8 mil m2 de terreno
- 15,8 mil m2 de área construída
- 3 grandes espaços para eventos
- 4 mil será a capacidade máxima de pessoas
- 305 vagas de estacionamento
- 24 meses de obras
- R$ 15 milhões previstos
130 embarcações de capacidade R$ 5 milhões de investimento