Diario urbano

por Jailson da Paz

Publicação: 01/09/2017 03:00

Fogo cruzado

Está em lei as regras para estacionamento em áreas de Zona Azul. Ao motorista cabe pagar pelo uso do espaço público. Ao município, delimitar, sinalizar e fiscalizar a zona, cujos endereços, para que não haja dúvidas, figuram nos talões do serviço. O papel destas partes estão claramente determinadas. Há um porém. Legisladores e gestores esqueceram dos “flanelinhas”. Espécies de atravessadores, esses cobram taxas acima do estabelecido legalmente. Guardam vagas para clientes. Fizeram e fazem isso por saberem da mão leve do município. Município que, por se beneficiar da cobrança do uso do solo, deveria ir além dos marcar chão, pregar placas e verificar validade dos cartões. Deveria-se gerenciar em todos os aspectos a ocupação do solo. Impedir o loteamento visível do espaço público, às vezes  feito com ameaças veladas, pedras e cadeira. Às vezes, cones, barreiras essas encontradas ontem por Diogo Carvalho, no Bairro do Recife. O motorista ao se deparar com o problema ficou à cata de socorro. E a mercê do empurra-empurra dos órgãos. Nenhum assumiu o controle do conflito. Lamentável saber que Diogo não foi o primeiro e não será o último, pois o poder público cochila.

Milagre do parabrisa
A multiplicação dos lavadores de parabrisas se repete nas esquinas. Dia após dia, com a crise econômica, aparecem novos limpadores, como este da foto, na Rua da Aurora, em Santo Amaro. Aproximam-se tão rápido dos carros que assustam os motoristas.
 
Por metro quadrado
Do que se vê nas ruas do Recife, uma das multiplicações mais acentuadas do número de lavadores de parabrisas ocorreu na esquinda do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no Derby. Oito limpadores disputavam ontem, no começo da manhã, o acesso aos veículos.

Riacho do Moscoso
A cada três dias a Rua Dr. Pedro Moscoso, na Cohab, Recife, vira um riacho. No topo da rua existe um cano da rede rompido há semanas. A água jorra, ladeira abaixo, por 24 horas ininterruptas nos dias de abastecimento da Compesa.

Função trocada
Eram tantos os sacos de lixo largados ontem à tarde na calçada da primeira galeria comercial da Avenida Beberibe, na Encruzilhada, que davam a impressão de atitude proposital. Largaram sacos até embaixo das paradas de ônibus.

De braços dados
Trabalhadores de prédios em construção nas ruas Carlos Borromeu e Nossa Senhora da Pompéia, na Encruzilhada, andam em grupos. É a maneira de enfrentar as ameaças de assaltos na área, principalmente em dias de pagamento de salários.

Sem calendário
Em breve, será completado um ano da última reunião do Conselhor Gestor do Refúgio da Vida Silvestre Mata do Engenho Uchoa. Seriam os encontros importantes para se discutir e deliberar sobre a unidade de conservação, localizada no Recife.

Placas de Mata
Ações simples ajudariam a preservar os 192 hectares da Mata do Engenho Uchoa, na Zona Oeste. Entre as reivindicadas pelos ambientalistas, a instalação de cerca de proteção e a sinalização. As placas, quatro ou cinco, se deterioram.

No cronograma
A melhoria na iluminação pública da Estrada da Chã da Peroba, em Aldeia, consta no cronograma de serviços programados, disse ontem a Prefeitura de Camaragibe em resposta à coluna. Acostumados a promessas, moradores vão esperar. Sentados.