Museu itinerante chega ao Ibura
Cais do Sertão leva o universo sertanejo e as histórias de Luiz Gonzaga para várias localidades dentro do projeto Recife de Coração nos Bairros
Alice de Souza
alice.souza@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 23/04/2018 03:00
Quatro anos depois de inaugurado, o museu Cais do Sertão começa a esticar suas raízes para as múltiplas regiões do Recife. O empreendimento de economia criativa com exposição permanente sobre a obra e a vida do cantor e compositor Luiz Gonzaga passou a funcionar não mais só no Bairro do Recife. Uma vez por mês, estará também em algum território da cidade, por meio de uma experiência virtual de visitação que passou a fazer parte do projeto Recife de Coração nos Bairros. A primeira edição aconteceu ontem, no Ibura de Baixo.
Com 7,5 mil metros quadrados de área, o Cais do Sertão está levando aos bairros um espaço bem menor, mas não menos impactante. É uma caixa de três metros por três, coberta com uma lona, denominada Cubo Sertanejo. Dentro dela, apenas um óculos de realidade virtual, um som e um responsável por conduzir a visita através da voz, como um guia. Assim acontece a mágica de submergir dentro do universo do Sertão e das histórias e memórias do Rei do Baião.
“Percebemos que muitas pessoas nunca foram ao museu, seja pela correria da vida ou por outros motivos. Então, decidimos levar o Cais do Sertão até elas e, dessa forma, convidá-las a nos visitar”, contou o gestor do Cais do Sertão, Antônio Mendes. Dentro da caixa, é ele quem conduz o visitante a encontrar a representação do Rio São Francisco, a identificar as tarrafas, leiteiras e outros equipamentos espalhados pelo teto, ou mesmo a saber como chegar e sair do museu.
VIAGEM VIRTUAL
“É realmente como se a gente estivesse lá, mesmo sem nunca ter ido. A gente fica com vontade de conhecer pessoalmente”, comentou a gerente Monique Santos, 27 anos, que esteve ontem no Ibura. Muitos dos presentes também usaram um óculos de realidade virtual pela primeira vez, caso do desempregado Severino Marcelino 55. “Nunca estive no Sertão, aí é uma forma de conhecer a região”, disse. Dos detalhes do museu apresentados na experiência, o karaokê chamou a atenção, sobretudo das crianças e adolescentes. “Fiquei muito interessado em saber como é de verdade”, revelou o estudante Lucas Filho, 14.
Para o Ibura de Baixo, foi levada apenas uma parte da estrutura, em função das chuvas. Além da caixa, haverá nas próximas edições um lounge de espera. “Sempre procuramos realizar o Recife de Coração em bairros onde há ausência de serviços, para levar a inclusão. É um papel social estimular as pessoas a conhecerem o Cais”, explicou o gerente de eventos da Prefeitura do Recife, Jorge Oliveira.
O museu Cais do Sertão recebe de 8 a 10 mil visitantes por mês. Toda terça-feira, a visitação é gratuita. Neste mês, além da exposição permanente O Mundo do Sertão, o espaço passará a receber a partir de quarta-feira a mostra do Museu do Futebol, que segue aberta até o dia 20 de maio. O próximo bairro a receber a intervenção itinerante do Cais do Sertão é a Linha do Tiro, no dia 20 de maio. Quem também quiser levar para perto de casa o museu, pode se candidatar a ser sede do Recife de Coração nos Bairros por meio do telefone: 3355.8492.
Com 7,5 mil metros quadrados de área, o Cais do Sertão está levando aos bairros um espaço bem menor, mas não menos impactante. É uma caixa de três metros por três, coberta com uma lona, denominada Cubo Sertanejo. Dentro dela, apenas um óculos de realidade virtual, um som e um responsável por conduzir a visita através da voz, como um guia. Assim acontece a mágica de submergir dentro do universo do Sertão e das histórias e memórias do Rei do Baião.
“Percebemos que muitas pessoas nunca foram ao museu, seja pela correria da vida ou por outros motivos. Então, decidimos levar o Cais do Sertão até elas e, dessa forma, convidá-las a nos visitar”, contou o gestor do Cais do Sertão, Antônio Mendes. Dentro da caixa, é ele quem conduz o visitante a encontrar a representação do Rio São Francisco, a identificar as tarrafas, leiteiras e outros equipamentos espalhados pelo teto, ou mesmo a saber como chegar e sair do museu.
VIAGEM VIRTUAL
“É realmente como se a gente estivesse lá, mesmo sem nunca ter ido. A gente fica com vontade de conhecer pessoalmente”, comentou a gerente Monique Santos, 27 anos, que esteve ontem no Ibura. Muitos dos presentes também usaram um óculos de realidade virtual pela primeira vez, caso do desempregado Severino Marcelino 55. “Nunca estive no Sertão, aí é uma forma de conhecer a região”, disse. Dos detalhes do museu apresentados na experiência, o karaokê chamou a atenção, sobretudo das crianças e adolescentes. “Fiquei muito interessado em saber como é de verdade”, revelou o estudante Lucas Filho, 14.
Para o Ibura de Baixo, foi levada apenas uma parte da estrutura, em função das chuvas. Além da caixa, haverá nas próximas edições um lounge de espera. “Sempre procuramos realizar o Recife de Coração em bairros onde há ausência de serviços, para levar a inclusão. É um papel social estimular as pessoas a conhecerem o Cais”, explicou o gerente de eventos da Prefeitura do Recife, Jorge Oliveira.
O museu Cais do Sertão recebe de 8 a 10 mil visitantes por mês. Toda terça-feira, a visitação é gratuita. Neste mês, além da exposição permanente O Mundo do Sertão, o espaço passará a receber a partir de quarta-feira a mostra do Museu do Futebol, que segue aberta até o dia 20 de maio. O próximo bairro a receber a intervenção itinerante do Cais do Sertão é a Linha do Tiro, no dia 20 de maio. Quem também quiser levar para perto de casa o museu, pode se candidatar a ser sede do Recife de Coração nos Bairros por meio do telefone: 3355.8492.