CASO BEATRIZ » Defesa tenta derrubar júri popular

Publicação: 19/04/2024 03:00

A defesa de Marcelo da Silva, acusado pelo homicídio qualificado da menina Beatriz Angélica Mota, em Petrolina, entrou com um recurso para que ele não seja levado a júri popular. O pedido foi feito após a juíza titular da Vara Privativa do Tribunal do Júri, Elane Brandão Ribeiro, determinar, em 5 de dezembro de 2023, que o acusado passasse pelo júri.

A decisão da juíza também estabelece que o réu continue respondendo na condição de preso preventivo ao processo 0000405-41.2022.8.17.3130.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), “a defesa do réu apresentou recurso contra a decisão de pronúncia no 2º Grau do TJPE, que ainda vai definir qual será o órgão colegiado julgador e o desembargador relator, que avaliará se a decisão de pronúncia - de levar o réu a júri popular – será ou não mantida”.

O relator que irá avaliar se mantém a decisão da juíza é o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do TJPE, mas segundo o Tribunal, ainda não há previsão para o julgamento do recurso.

O acusado está preso preventivamente e responde por homicídio triplamente qualificado.

Beatriz, então com 7 anos, foi morta com 42 golpes de faca em dezembro de 2015 na escola onde sua irmã estudava. O corpo foi encontrado dentro de um depósito de materiais esportivos ao lado da quadra.