Prateleira

Publicação: 03/12/2016 09:00

Coletânea
O empoderamento negro em crônicas

O discurso da afirmação negra é o fio condutor das crônicas escritas e reunidas pela jornalista Shirlene Marques no livro Branca negra, negra, negra, lançado neste sábado, às 14h, no Malakoff Café, no Paço Alfândega (Rua da Alfândega, 35, Recife Antigo). A questão racial é examinada sob diferentes perspectivas, como o processo de descoberta, a colaboração intelectual, a consciência do papel em sociedade. Os textos tomam como referência a estética - através do debate sobre a normalização do cabelo e a ressignificação dos padrões de beleza - e a história e consideram batalhas recentes travadas em busca do empoderamento e contra a discriminação. A publicação, editada pela CJA Edições e à venda no site Traury Books, custa R$ 20. A autora é graduada em serviço social pela UFPE.

Lançamentos: literatura

A cura da alma está nos livros

Na era da automedicação crônica, Ella Berthoud e Susan Elderkin propõem substituir os remédios para os males da alma por doses de literatura. Elas indicam, por exemplo, O perfume de Jitterbug para encarar o envelhecimento, Jane eye contra coração partido e A ilha do Dr. Moreau frente ao mau humor. O segredo é recorrer às letras no momento certo. Farmácia Literária (Verus, 376 páginas, R$ 44,90)

E se a corrupção fosse legal?

A dificuldade de corrigir a conduta social e de sanar a corrupção e outras ações delituosas leva o ficcional país Lisarb (anagrama de Brasil) a optar por uma medida impensável: legalizar o crime. A naturalização do desvio garantida pela legislação marca o futuro distópico criado por Max Telesca em 2038 (Chiado, 272 páginas, R$ 35). O livro provoca ao tachar de imutáveis os deslizes éticos.