O dom de promover talentos
Caetano Veloso lança disco em dueto com o clarinetista Ivan Sacerdote e potencializa a descoberta de talentos da música nacional
Publicação: 20/01/2020 03:00
Caetano Veloso é conhecido por lançar um olhar generoso sobre as antigas e novas gerações da música. De Clementina de Jesus a Maria Gadú e Majur. Muitas das descobertas de talentos, aliás, se dão - ou se potencializam - nas “cantorias”, como sua mulher, a produtora e empresária Paula Lavigne, define os encontros musicais organizados na casa deles. Assim foi com o clarinetista Ivan Sacerdote. “O cantor e compositor Magary Lord trouxe esse clarinetista uma noite aqui em casa. Todo mundo ficou encantado com a doçura do sopro e com a musicalidade dele”, lembra Caetano.
Nasciam ali a amizade e a parceria entre os dois. Ivan passou a frequentar outras “cantorias”. Caetano tocava algumas coisas, o clarinetista improvisava. Fazer um disco juntos não foi algo planejado. Paula sugeriu que eles gravassem só canções de Caetano. Entraram músicas como Trilhos urbanos e Desde que o samba é samba. Nove músicas da obra de Caetano foram regravadas pelos dois de forma intimista e bastante delicada - em voz, violão e clarinete - e fazem parte do repertório do disco Caetano Veloso & Ivan Sacerdote. O álbum, que conta com a participação do sambista Mosquito e do violonista Cezar Mendes, ficou disponível nas plataformas digitais na última quinta. O show de lançamento do projeto será no dia 8 de fevereiro, no Teatro Castro Alves, em Salvador.
Aos 32 anos, Ivan Sacerdote iniciou na música aos 11 anos e no clarinete aos 13. Nascido no Rio, fez carreira na Bahia. Estudou na Universidade Federal da Bahia e, morando e excursionando na Europa, ele conta, se encontrou com o jazz e com a obra de João Gilberto. Já de volta ao Brasil, começou a tocar com a cantora Rosa Passos e a se aprofundar na obra de Tom Jobim, Dorival Caymmi, entre outros.
“Tive o privilégio de dialogar com diversos artistas da cena nacional, enriquecendo ainda mais minha pesquisa sobre o clarinete popular no Brasil. O trabalho com Caetano surge para consolidar essa pesquisa de todos esses anos”, diz Ivan. “Ao emprestar suas composições, voz e violão para um disco nesses moldes, Caetano generosamente contribui para a valorização e a difusão da música instrumental feita no Brasil. Um artista dessa magnitude se voltar para a improvisação de um clarinetista é sinal de que a música brasileira não tem fronteiras.” (Agência Estado)
Nasciam ali a amizade e a parceria entre os dois. Ivan passou a frequentar outras “cantorias”. Caetano tocava algumas coisas, o clarinetista improvisava. Fazer um disco juntos não foi algo planejado. Paula sugeriu que eles gravassem só canções de Caetano. Entraram músicas como Trilhos urbanos e Desde que o samba é samba. Nove músicas da obra de Caetano foram regravadas pelos dois de forma intimista e bastante delicada - em voz, violão e clarinete - e fazem parte do repertório do disco Caetano Veloso & Ivan Sacerdote. O álbum, que conta com a participação do sambista Mosquito e do violonista Cezar Mendes, ficou disponível nas plataformas digitais na última quinta. O show de lançamento do projeto será no dia 8 de fevereiro, no Teatro Castro Alves, em Salvador.
Aos 32 anos, Ivan Sacerdote iniciou na música aos 11 anos e no clarinete aos 13. Nascido no Rio, fez carreira na Bahia. Estudou na Universidade Federal da Bahia e, morando e excursionando na Europa, ele conta, se encontrou com o jazz e com a obra de João Gilberto. Já de volta ao Brasil, começou a tocar com a cantora Rosa Passos e a se aprofundar na obra de Tom Jobim, Dorival Caymmi, entre outros.
“Tive o privilégio de dialogar com diversos artistas da cena nacional, enriquecendo ainda mais minha pesquisa sobre o clarinete popular no Brasil. O trabalho com Caetano surge para consolidar essa pesquisa de todos esses anos”, diz Ivan. “Ao emprestar suas composições, voz e violão para um disco nesses moldes, Caetano generosamente contribui para a valorização e a difusão da música instrumental feita no Brasil. Um artista dessa magnitude se voltar para a improvisação de um clarinetista é sinal de que a música brasileira não tem fronteiras.” (Agência Estado)
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Entrevista - Caetano Veloso // cantor e compositor