Israel recria festival de música atacado pelo Hamas
Criada pelos mesmos organizadores do festival Supernova, a mostra se intitula "06H29" em alusão ao horário em que soaram os alarmes
Publicação: 11/12/2023 03:00
Tendas vazias, garrafas abandonadas e um grande alto-falante. Uma exposição temporária reconstruiu em Tel Aviv o cenário do festival de música atacado pelo Hamas em 7 de outubro, para homenagear as 364 pessoas mortas ali pelo grupo islamista. Os familiares das vítimas foram convidados a ver a homenagem antes de sua abertura ao público na última quinta-feira. Enquanto caminhavam pela imensa sala mergulhada na escuridão, alguns caíram no choro.
Criada pelos mesmos organizadores do festival Supernova, a mostra se intitula “06H29”, em alusão ao horário em que soaram os alarmes. Em uma tela, os organizadores decidiram projetar os nomes e as fotos de cada uma das 364 vítimas. A alguns metros dali, veem-se os objetos deixados para trás no festival: sapatos, chapéus, óculos, perfumes, chaveiros. Dezenas de roupas estão expostas em cabides, como se fosse uma loja macabra. Os familiares que encontrarem algum objeto que pertenceu a um ente querido vão poder reclamá-lo.
O evento devia durar dois dias, mas, às 6h29 de 7 de outubro, as sirenes soaram. Homens armados que chegaram em carros e paramotores começaram, então, a abrir fogo contra a multidão.
Durante horas, perseguiram os presentes que tentaram fugir, ou se esconderam em refúgios improvisados. Os milicianos sequestraram cerca de 40 pessoas e as levaram para a Faixa de Gaza.
Após o ataque, o local foi deixado intacto por vários dias. Ao longo de centenas de metros, havia dezenas de veículos carbonizados, tendas, sacos de dormir, roupas e sapatos.
Os organizadores reconstruíram o mesmo cenário em Tel Aviv: debaixo de árvores adornadas com guirlandas de luzes, um acampamento parece vazio, com algumas barracas abertas, diante das quais há cadeiras reviradas. (AFP)
Criada pelos mesmos organizadores do festival Supernova, a mostra se intitula “06H29”, em alusão ao horário em que soaram os alarmes. Em uma tela, os organizadores decidiram projetar os nomes e as fotos de cada uma das 364 vítimas. A alguns metros dali, veem-se os objetos deixados para trás no festival: sapatos, chapéus, óculos, perfumes, chaveiros. Dezenas de roupas estão expostas em cabides, como se fosse uma loja macabra. Os familiares que encontrarem algum objeto que pertenceu a um ente querido vão poder reclamá-lo.
O evento devia durar dois dias, mas, às 6h29 de 7 de outubro, as sirenes soaram. Homens armados que chegaram em carros e paramotores começaram, então, a abrir fogo contra a multidão.
Durante horas, perseguiram os presentes que tentaram fugir, ou se esconderam em refúgios improvisados. Os milicianos sequestraram cerca de 40 pessoas e as levaram para a Faixa de Gaza.
Após o ataque, o local foi deixado intacto por vários dias. Ao longo de centenas de metros, havia dezenas de veículos carbonizados, tendas, sacos de dormir, roupas e sapatos.
Os organizadores reconstruíram o mesmo cenário em Tel Aviv: debaixo de árvores adornadas com guirlandas de luzes, um acampamento parece vazio, com algumas barracas abertas, diante das quais há cadeiras reviradas. (AFP)