O cantor carioca promete repertório de grandes sucessos

Assim como Maria Rita carrega o legado musical de Elis Regina e César Camargo Mariano, Diogo Nogueira também traz consigo a inestimável herança do seu pai, o saudoso sambista João Nogueira. Direto da varanda, ele testemunhava as festas no quintal de casa, onde bambas como Beth Carvalho e Martinho da Vila soltavam a voz. Neste domingo, Diogo comanda sua própria celebração no festival Clássicos do Brasil, levando adiante a tradição aprendida desde criança.

Antes de seguir os passos do pai, Diogo tinha o sonho de brilhar como jogador de futebol. Aos 23 anos, uma lesão no joelho encerrou sua promissora carreira esportiva, abrindo espaço para que o samba, antes um passatempo, se tornasse sua razão de viver. “Comecei cantando em pequenos lugares, fui conquistando o público, até perceber que já estava formando minha própria banda e fechando agendas de shows”, explica, em conversa exclusiva com o Viver.

O período da covid-19 trouxe à tona outra faceta resiliente do artista. Enquanto mantinha uma conexão direta com fãs através de transmissões ao vivo que reuniam até centenas de milhares de pessoas, Diogo também explorava seu talento para a gastronomia. “A galera adorou conhecer esse meu outro lado, fazendo com que eu lançasse o livro de culinária digital Diogo na Cozinha, que depois virou programa no GNT”, relembra.

Além dos sambas que ecoarão no Clássicos do Brasil, Diogo vai reservar espaço para o frevo Pelas Ruas do Recife, canção eternizada por seu pai. “Quando passei a fazer shows pelo Brasil, sempre cantei essa canção do Marcos Valle, pois senti que deveria homenagear esse povo tão rico e tão lindo. Eu amo o Recife”, declara o maridão de Paolla Oliveira, que também vibra ao vê-la brilhar como a icônica Heleninha Roitman na nova Vale Tudo.