Porto Digital: balanço de uma década de ouro

Publicação: 08/12/2018 03:00

Economia Criativa, Empreendedorismo e Interiorização. Esses foram os principais eixos consolidados por Francisco Saboya na sua década à frente do Porto Digital. O parque tecnológico possui uma área total de 171 hectares somente na capital pernambucana, onde ocupa a totalidade do Bairro do Recife, um quadrilátero no bairro de Santo Amaro e parte dos bairros de Santo Antônio e São José. Como próximos passos, estão previstas as revitalizações de antigos edifícios como o prédio histórico do Diario de Pernambuco, uma concessão do governo estadual cujo projeto de retrofit deverá custar R$ 28 milhões.

A obra está na fase de modelagem financeira dos investimentos e, se tudo der certo, deve começar a ser iniciada ano que vem, sendo concluída até 2021. Antes, até 2020, o porto deverá entregar o Hotel de Empresas, idealizado por Francisco Saboya e que ficará na Rua da Moeda, no número 50, fruto de um aporte de cerca de R$ 4 milhões.

Nos planos desenhados pelo gestor, há ainda uma segunda unidade do Portomídia, o Apolo 169, voltada para pós-produção audiovisual e com o maior estúdio do Nordeste, cujo investimento será de R$ 10 milhões e mais um empresarial, que ficará na rua Dona Maria César. Ambas as obras devem ser iniciadas este ano e concluídas até o final de 2019. Nos planos, há ainda uma segunda unidade do Portomídia, o Apolo 169, voltada para pós-produção audiovisual e com o maior estúdio do Nordeste, cujo investimento será de R$ 10 milhões e mais um empresarial, que ficará na rua Dona Maria César. Ambas as obras devem ser iniciadas este ano e concluídas até o final de 2019.

Já os eixos começaram com o projeto do Porto Mídia, braço de economia criativa do Porto Digital inaugurado em 2013. O espaço agrega seis cadeias produtivas divididas pelas áreas de games, cinevideoanimação, multimídia, design, fotografia e música. Francisco Saboya explica que o braço de empreendedorismo sempre foi um forte traço do parque tecnológico e culminou com a Jump, aceleradora de negócios lançada em 2015. “Hoje, o Porto Digital possui três incubadoras em operação e ainda um programa estruturador de projetos: o Mind the bizz. São elas: a Cais do Porto, voltada para tecnologia, Portomídia, focada em economia criativa, e a Armazém da Criatividade, de Caruaru, abrange as duas áreas”, explica.

O plano de interiorização, terceiro eixo, também teve seu maior êxito em 2015, quando foi lançado o primeiro Armazém da Criatividade, estrutura especial de suporte à inovação e empreendedorismo em Caruaru, com foco em soluções para a cadeia de confecções do estado. O projeto prevê ainda uma unidade em Petrolina, que ajudará o arranjo produtivo da fruticultura irrigada.