Nível médio ou superior?
O questionamento é a primeira escolha do concurseiro que quer garantir um cargo no serviço público. Avalie antes de se inscrever
PEDRO MAXIMINO
ESPECIAL PARA O DIARIO
pedromaximino.pe@dabr.com.br
Publicação: 17/01/2016 03:00
Quem resolve se aventurar no mundo dos concursos públicos sabe que vai precisar fazer muitas escolhas. Uma delas, que surge logo no início, diz respeito aos cargos e ao nível de escolaridade requisitado para fazer as provas. Afinal, é mais vantajoso fazer concurso de nível médio ou superior? Como os próprios nomes indicam, os concursos de nível médio exigem que o candidato tenha concluído pelo menos o ensino médio, enquanto os de nível superior exigem o diploma em algum curso de graduação. Mas diferenças entre os dois vão além do sugerido por essas denominações.
“Por conta da exigência do diploma, os cargos públicos de nível superior também possuem uma remuneração maior”, afirma Bruno Coutinho, diretor pedagógico do preparatório para concursos Damásio de Jesus. Quanto às provas, os certames de nível médio abordam os conteúdo de maneira mais básica que os de nível superior, que possuem uma abordagem mais aprofundada. “Certas disciplinas fundamentais, como direito constitucional, são cobradas com muito mais especificidade nos concursos de nível superior. No nível médio, a disciplina é denominada ‘noções de direito constitucional’”, diz Coutinho.
Mesmo com a divisão, nada impede um candidato com ensino superior completo de fazer concurso para nível médio. Na verdade, a prática é bastante comum entre os concurseiros e tem até nome: concurso trampolim. Segundo Coutinho, “quem estuda para certames públicos se sente muito pressionado. Então, ser aprovado num de nível médio ajuda a garantir uma certa tranquilidade”.
Tiago Erhardt, diretor do preparatório Espaço Jurídico, incentiva os concurseiros a fazer provas dos dois níveis. “O Tribunal de Justiça, por exemplo, costuma realizar o certame de nível médio pela manhã e o superior à tarde, então dá para fazer os dois.” Segundo ele, o foco deve ser na prova para o nível superior, mas os conhecimentos adquiridos também são úteis para a prova de nível médio.
“É uma maneira de aproveitar a oportunidade, sem desviar o foco do plano de estudos”, diz Erhardt. E, sobre o foco, Coutinho indica que os concursos trampolim devem ficar na área de atuação do candidato. Assim, diz, “além da estabilidade, o candidato também tem a chance de traçar um plano de carreira e evitar cair na frustração profissional por trabalhar com o que não gosta”.
Saiba mais
Fatores para levar em consideração na escolha entre concurso de nível médio ou superior
O tempo disponível
Os concurseiros sabem que, antes da aprovação, é necessário passar um bom tempo estudando e fazendo provas até alcançar o objetivo. É mais difícil ser aprovado nas provas de nível superior devido à maior complexidade das questões, por isso é importante ter muito tempo de sobra. Os concursos para nível médio têm um conteúdo programático menor e mais simplificado.
A disposição necessária
O quanto você está disposto a se dedicar nos estudos para conquistar uma vaga pública? A rotina constante de revisão, leitura e resolução de questões não é para qualquer um. É importante fazer essa avaliação, e, a partir da conclusão, escolher o nível do concurso a ser prestado. Nesses casos, ajuda muito ter um plano de estudos para que a rotina seja mantida.
O cargo almejado
Quem trabalha com concurso sempre indica que o salário não é o único indicativo importante na hora de escolher para qual certame estudar. Quando for escolher, o ideal é avaliar as funções e afazeres, para, assim, decidir no que vai trabalhar na carreira pública. Independente de ser nível médio ou superior.
“Por conta da exigência do diploma, os cargos públicos de nível superior também possuem uma remuneração maior”, afirma Bruno Coutinho, diretor pedagógico do preparatório para concursos Damásio de Jesus. Quanto às provas, os certames de nível médio abordam os conteúdo de maneira mais básica que os de nível superior, que possuem uma abordagem mais aprofundada. “Certas disciplinas fundamentais, como direito constitucional, são cobradas com muito mais especificidade nos concursos de nível superior. No nível médio, a disciplina é denominada ‘noções de direito constitucional’”, diz Coutinho.
Mesmo com a divisão, nada impede um candidato com ensino superior completo de fazer concurso para nível médio. Na verdade, a prática é bastante comum entre os concurseiros e tem até nome: concurso trampolim. Segundo Coutinho, “quem estuda para certames públicos se sente muito pressionado. Então, ser aprovado num de nível médio ajuda a garantir uma certa tranquilidade”.
Tiago Erhardt, diretor do preparatório Espaço Jurídico, incentiva os concurseiros a fazer provas dos dois níveis. “O Tribunal de Justiça, por exemplo, costuma realizar o certame de nível médio pela manhã e o superior à tarde, então dá para fazer os dois.” Segundo ele, o foco deve ser na prova para o nível superior, mas os conhecimentos adquiridos também são úteis para a prova de nível médio.
“É uma maneira de aproveitar a oportunidade, sem desviar o foco do plano de estudos”, diz Erhardt. E, sobre o foco, Coutinho indica que os concursos trampolim devem ficar na área de atuação do candidato. Assim, diz, “além da estabilidade, o candidato também tem a chance de traçar um plano de carreira e evitar cair na frustração profissional por trabalhar com o que não gosta”.
Saiba mais
Fatores para levar em consideração na escolha entre concurso de nível médio ou superior
O tempo disponível
Os concurseiros sabem que, antes da aprovação, é necessário passar um bom tempo estudando e fazendo provas até alcançar o objetivo. É mais difícil ser aprovado nas provas de nível superior devido à maior complexidade das questões, por isso é importante ter muito tempo de sobra. Os concursos para nível médio têm um conteúdo programático menor e mais simplificado.
A disposição necessária
O quanto você está disposto a se dedicar nos estudos para conquistar uma vaga pública? A rotina constante de revisão, leitura e resolução de questões não é para qualquer um. É importante fazer essa avaliação, e, a partir da conclusão, escolher o nível do concurso a ser prestado. Nesses casos, ajuda muito ter um plano de estudos para que a rotina seja mantida.
O cargo almejado
Quem trabalha com concurso sempre indica que o salário não é o único indicativo importante na hora de escolher para qual certame estudar. Quando for escolher, o ideal é avaliar as funções e afazeres, para, assim, decidir no que vai trabalhar na carreira pública. Independente de ser nível médio ou superior.
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