Decoração que marca A família Padilha ama receber amigos e familiares. Com os jogos da Seleção Brasileira, eles ganharam mais um motivo para festejar

Gabriela Bento
Especial para o Diario
gabriela.bento@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 16/06/2018 03:00

É verdade que muitos dos brasileiros estão desesperançosos para com o maior campeonato de futebol do mundo. Segundo dados da recente pesquisa realizada pelo Datafolha, 53% dos torcedores tupiniquins não estão querendo saber de copa. Apesar desta parcela, há quem esteja empolgado para ver a seleção canarinho jogar. A arquiteta Michelle Padilha e a advogada Monica Padilha, mãe e filha, respectivamente, sempre gostaram de receber amigos e familiares em casa. Agora, o clima da competição as fizeram colorir toda a casa, em verde e amarelo, para receber o pequeno Bernardo e sua família, que mora em Brasília. Para elas, as memórias boas da infância tem um lugar especial garantido. Então, a dupla quer que as lembranças da primeira copa de Bernardo sejam as melhores lembranças possíveis.

Apesar da arquiteta morar apenas com a mãe, ela preparou a casa para receber muitas pessoas. Quando chegaram no apartamento atual, a dupla precisou reformar para todos poderem aproveitá-la. “Quando chegamos aqui, a casa era muito escura. Procuramos clarear as áreas e deixá-la neutra porque a minha mãe sempre enjoa da decoração e pede para mudar”, conta a arquiteta. A cada data comemorativa, há uma missão de mudar e redecorar. Para cada feriado, como natal, páscoa ou temporadas como a copa, a casa ganha uma ornamentação especial.

Para melhor receber, a arquiteta cuidou de planejar todo o novo projeto da casa. Paredes foram removidas e móveis trocados. O conceito principal é recepcionar. “É legal porque só moramos eu e a minha mãe, mas gostamos de casa cheia. Eu sempre interajo com os convidados dela e ela com os meus”, esclarece. Mesmo tendo integrado a sala à varanda com a intenção de ter mais espaço para ficar com os amigos, o lugar mais frequentado na casa é a cozinha. “Acho que isso acontece porque comemos e nos reunimos na mesa. Mas temos uma sala de jantar incorporada à sala. Decorei essa parte, espero que fiquemos aqui, já que tem a televisão para assistirmos aos jogos e é mais ventilada”, comenta.

NÃO SAI DA MEMÓRIA

Todo a produção verde e amarela tem um motivo real. Esta é primeira copa do pequeno Bernardo, que tem apenas 1 ano e 11 meses. A ideia surgiu da mãe da arquiteta, que sempre pede para a filha decorações diferentes, mas desta vez pediu mais empenho. O objetivo de Mônica é muito claro: ela quer que o campeonato fique marcado na memória do seu neto. “A outra avó dele cozinha muito bem. Eu quero marcar essa fase dele de alguma forma”, brinca.

Para Michelle, o plano da mãe é, sim, infalível. A arquiteta lembra de todas as copas que viveu por conta de toda a agitação das festas familiares, especialmente da copa de 1994, temporada em que o Brasil foi campeão. As festas coloridas de verde e amarelo sempre estiveram presentes na vida da família. “Eu lembro dos meus pais indo trabalhar nesse período e eu ficava em casa esperando, super ansiosa. Eles chegavam na hora do jogo. Era sempre muita alegria, ainda mais com o título. Quero que o meu sobrinho sinta o mesmo”, conta.

A parte da família que mora em brasília já está toda aqui, no Recife. Além deles, a dupla vai receber mais familiares e amigos. Ansiosos para ver a seleção que conta com Neymar, Casemiro, Philippe Coutinho e Gabriel Jesus.

Lembranças
Esta será a primeira copa do pequeno Bernardo. Família quer ele tenha boas lembranças do evento. Na casa da família Padilha, todo mundo está no clima da copa. A produção nas cores verde e amarela também é para ajudar o pequeno  a entrar no clima do mundial e incorporar o espírito de brasileirinho

“Quando chegamos aqui, a casa era muito escura. Procuramos clarear as áreas e deixá-las neutras porque a minha mãe sempre enjoa da decoração. A cada data comemorativa, há sempre uma missão de mudar e redecorar”
Mônica Padilha, advogada