Entrevista Flavioleta

Publicação: 02/08/2014 03:00

%u201CSó conto histórias que tocam meu coração%u201D, diz Flavioleta (JULIANA BANDEIRA/DIVULGAÇÃO)
%u201CSó conto histórias que tocam meu coração%u201D, diz Flavioleta
Como começou seu interesse pela contação de histórias?
Eu costumava ouvir as histórias contadas pelo meu avô e minha mãe durante a infância. Em 2007, conheci o trabalho da contadora Cláudia Ribeiro em Foz de Iguaçu, no Paraná e me a apaixonei pelas histórias. Comecei a buscar informações sobre a profissão e entrei para o curso de pedagogia. Depois, resolvi vir a Pernambuco fazer uma pós-graduação e em ludicidade.

Quantas histórias existem no seu repertório atualmente?
Na verdade, não existe um repertório fixo. Já contei mais de duzentas histórias e eu só conta as que tocam meu coração. Também acontece de eu começar a pensar em algo e a sentir a história crescendo dentro de mim.

Como é o retorno das crianças em relação ao seu trabalho?
Costumo contar histórias em livrarias, teatros, parques, e fico muito feliz de dizer que vejo a alegria de ouvir histórias nos olhinhos das crianças que me assistem. Na atenção delas para o que estou contando. Algumas me pedem fotos e abraços. também trabalho na biblioteca de uma escola, e lá as crianças vêm até mim pedindo que lhes conte um determinado livro.

O que você diria para uma criança que não gosta de ler?
Eu diria que ela ainda não encontrou a história certa! Estamos vivendo um momento muito bom tanto da literatura brasileira quanto da mundial. Há muitos escritores e ilustradores fazendo livros encantadores para crianças. Então eu diria a essa criança que continue procurando sua história e ela vai se identificar muito com a leitura.