Um dia a minha mãe... Crianças relembram histórias que consideram especiais vivenciadas ao lado da figura materna e dividem aqui, com os leitores do Diarinho

Bárbara Valdez
Especial para o Diario
diarinho@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 13/05/2017 03:00

 (SAMUCA/DP)
Às vezes, é uma brincadeira. Em outros momentos, uma lembrança de um apelido. Uma mensagem positiva, um ensinamento, um carinho. A relação entre mães e filhos, celebrada em especial neste fim de semana, é marcada por pequenos instantes, capazes de ficar na memória e fazer as crianças entenderem o quanto esse relacionamento é importante. Maria Laura se recorda de um aniversário. Hytalo, da graça de uma piscina. Gustavo conta a história de um ensinamento. Luiz fala das risadas e Guilherme, da alegria. São depoimentos simples, triviais, mas carregados de emoção e carinho. Histórias contadas pelas próprias crianças e reproduzidas pelo Diarinho para prestar uma homenagem às mães.

“Lembro de um momento que fiquei muito feliz, no qual eu, minha mãe (Flávia Gusmão), e meus dois irmãos (Thiago, 11, e Arthur Gusmão, 12) descíamos do brinquedo VaiKunTudo no Beach Park Fortaleza. Esperamos tanto tempo na fila, mas durante toda a descida nós gritávamos de alegria e riamos felizes! Por mim, nós poderíamos reviver aquele momento sempre”.
Guilherme Gusmão, 15 anos

“O meu aniversário do ano passado foi um dos melhores momentos que passei ao lado da mamãe (Ilana Batista). Nós comemoramos o dia com uma brincadeira do tipo ‘siga as pistas’. Eu encontrei bilhetes espalhados por vários locais e cada um deles era uma surpresa. Até minha avó (Ercy Batista) participou. E tudo isso foi um dia antes do Dia das Mães".
Maria Laura Batista, 8 anos:

 (FOTOS: ARQUIVO PESSOAL)

“Uma vez fiz minha mãe (Patrícia da Silva) passar por uma situação bem engraçada. Ela me levou para brincar numa piscina de bolas com escorrego e tudo. Só que como o lugar tinha 'piscina' no nome, eu achei que não podia ficar lá com roupas, por isso fiquei só de cuecas. Aí minha mãe precisou sair procurando a calça, camisa e sapatos que espalhei pelas bolas. Ela ficou desesperada, mas depois começou a rir”.
Hytalo Alvim, 8 anos

“Eu amo muito a minha mãe (Luziaria Ferro) e sei que ela também me ama muito, só que algumas ações me deixam com vergonha. Lembro de um momento em que eu estava na escola, com meus amigos e aí chegou minha mãe, só que em vez dela me chamar pelo nome, ela me chamou de ‘bebê’. Quis desaparecer (risos). Depois disso, eu pedi para ela só usar esse apelido dentro de casa. Até agora está dando certo”.
Gustavo Ferro, 9 anos

“Queria falar sobre uma situação em que minha mãe (Amílcar Alves) me ajudou e acabou se tornando engraçada. A gente estava em uma loja e eu resolvi subir numa barra de ferro perto de uma prateleira de iogurtes. No meio da brincadeira levei uma queda. Todo mundo começou a rir, mas minha mãe disse que não tinha sido nada demais e aí até eu comecei a rir”.
Luiz Felipe Alves, 11 anos