Desafio sobre duas rodas
Andar de bicicleta, patins e patinetes requer habilidade e ensina a ter perseverança na vida
Emília Prado
Especial para o Diario
Publicação: 30/09/2017 09:00
Bicicleta, skate, patins e patinete. Os brinquedos com rodinhas ajudam a desenvolver o equilíbrio e ensinam a ter perseverança diante das dificuldades. Mas, para dominá-los, é preciso, antes de tudo, cuidado e paciência para se recuperar de muitas quedas.“Quando ando de bicicleta, é como se estivesse andando de moto, é muito divertido”, conta Diego Leite, de 10 anos, mostrando que, no final, vale a pena. Ele aprendeu a pedalar com o pai, no térreo do prédio da avó. A irmã, Marina Leite, de 8 anos, também gosta de andar sobre rodas, só que com os patins: “Aprendi na casa de uma amiga, foi a mãe dela que me ensinou. O mais difícil era ficar de pé sem segurar em nenhum lugar, mas depois fui conseguindo e agora gosto de andar rápido por aí”, revela a garota. A prima de Marina e Diego, Cecília Teixeira, 6 anos, diz que tem vontade de aprender a andar de patins, mas por enquanto se diverte com os primos com o patinete: “Faz tempo que comecei a praticar. No começo, o que eu achei mais difícil foi frear, porque tem que segurar com o pé”.
É comum querer aprender a controlar outro brinquedo diferente depois que já consegue um com facilidade. Apesar de todos terem rodas, cada um exige um tipo de equilíbrio e permite manobras diferentes. Alícia, de 10 anos, domina bicicleta, patinete, patins e skate e explica bem cada um: “Primeiro, ganhei uma bicicleta com rodinhas, aos cinco anos. Depois, o patinete, aos seis, o que eu acho mais fácil porque tem onde apoiar as mãos. Com sete anos, aprendi o meu preferido, patins. Mais tarde, aprendi o skate, que achei o mais difícil, já que preciso me equilibrar em pé. Por último, ganhei a bicicleta sem rodinhas”. Alícia já pratica todos com tranqüilidade, mas não esconde: “Caí muito no começo”.
Muitas vezes são os pais que incentivam a prática, mas também pode acontecer o contrário. Íris Samandhi, mãe de Helena e Sofia, andava de skate quando era mais nova, mas parou depois que ficou grávida. Quando as meninas cresceram e começaram a se arriscar nas rodinhas, Íris se animou para voltar a praticar. Helena Samandhi, de 8 anos, anda de patins, skate, patinete e bicicleta, mas os preferidos são skate e patins. “Quem me ensinou a usar o skate foi a minha mãe e o namorado dela, Daniel, que também me ajudaram com os patins, junto com minha avó e meu avô”. Helena já desce no bowl do Parque Santana (aquela parte da pista de skate que parece uma piscina, só que sem água) de patins e skate, e conta que esta foi a parte mais difícil: “Dava muito medo de descer no começo”.
A caçula Sofia Samandhi, 6 anos, segue os passos da mãe e da irmã mais velha. A pequena já domina o patinete, que é mais fácil de se equilibrar, mas também já treina com o skate e os patins. “Eu gosto muito de andar de patinete, é divertido e foi muito fácil de aprender, meu pai só precisou ensinar como frear. Agora só falta aprender a pedalar a bicicleta sem rodinha”.
Os equipamentos de segurança são importantes e devem ser usados sempre, mesmo se as manobras forem feitas dentro de casa. Capacete, joelheira e cotoveleira evitam machucados feios, que podem atrapalhar a brincadeira. O enfrentamento do risco, mesmo baixo, ajuda a perder o medo e tentar aprender algo novo, que pode ser praticado com amigos e família.
Onde praticar (dicas das crianças)
É comum querer aprender a controlar outro brinquedo diferente depois que já consegue um com facilidade. Apesar de todos terem rodas, cada um exige um tipo de equilíbrio e permite manobras diferentes. Alícia, de 10 anos, domina bicicleta, patinete, patins e skate e explica bem cada um: “Primeiro, ganhei uma bicicleta com rodinhas, aos cinco anos. Depois, o patinete, aos seis, o que eu acho mais fácil porque tem onde apoiar as mãos. Com sete anos, aprendi o meu preferido, patins. Mais tarde, aprendi o skate, que achei o mais difícil, já que preciso me equilibrar em pé. Por último, ganhei a bicicleta sem rodinhas”. Alícia já pratica todos com tranqüilidade, mas não esconde: “Caí muito no começo”.
Muitas vezes são os pais que incentivam a prática, mas também pode acontecer o contrário. Íris Samandhi, mãe de Helena e Sofia, andava de skate quando era mais nova, mas parou depois que ficou grávida. Quando as meninas cresceram e começaram a se arriscar nas rodinhas, Íris se animou para voltar a praticar. Helena Samandhi, de 8 anos, anda de patins, skate, patinete e bicicleta, mas os preferidos são skate e patins. “Quem me ensinou a usar o skate foi a minha mãe e o namorado dela, Daniel, que também me ajudaram com os patins, junto com minha avó e meu avô”. Helena já desce no bowl do Parque Santana (aquela parte da pista de skate que parece uma piscina, só que sem água) de patins e skate, e conta que esta foi a parte mais difícil: “Dava muito medo de descer no começo”.
A caçula Sofia Samandhi, 6 anos, segue os passos da mãe e da irmã mais velha. A pequena já domina o patinete, que é mais fácil de se equilibrar, mas também já treina com o skate e os patins. “Eu gosto muito de andar de patinete, é divertido e foi muito fácil de aprender, meu pai só precisou ensinar como frear. Agora só falta aprender a pedalar a bicicleta sem rodinha”.
Os equipamentos de segurança são importantes e devem ser usados sempre, mesmo se as manobras forem feitas dentro de casa. Capacete, joelheira e cotoveleira evitam machucados feios, que podem atrapalhar a brincadeira. O enfrentamento do risco, mesmo baixo, ajuda a perder o medo e tentar aprender algo novo, que pode ser praticado com amigos e família.
Onde praticar (dicas das crianças)
- Parque Dona Lindu (Avenida Boa Viagem)
- Parque da Jaqueira (Rua do Futuro, Graças)
- Arena Pernambuco (Avenida Deus É Fiel, 1 A, Jardim Penedo, São Lourenço da Mata)
- Parque Santana (Rua Jorge Gomes de Sá, Santana)
- Orla Olinda
- Marco Zero (Recife Antigo)
- Área aberta do prédio ou na rua de casa, se for tranquila