Cinderela em musical Espetáculo em cartaz no Teatro RioMar conta a história da famosa gata borralheira que encontra o príncipe encantado

Caio Ponciano
Especial para o Diario
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Publicação: 17/03/2018 03:00

Você se lembra da primeira vez que ouviu a história da Cinderela? O famoso conto de fadas da gata borralheira que vira princesa por um dia e encontra o príncipe encantado graças a um sapatinho de cristal perdido já foi visto em diversos formatos, como desenho animado e filme. Neste fim de semana, a história é contada em musical, inédito no Recife, no Teatro RioMar (Avenida República do Líbano, 251, Pina). Os ingressos custam R$ 75 e R$ 37,50 (meia) para o balcão nobre, R$ 120 e R$ 60 (meia) para a plateia alta e R$ 150 e R$ 75 (meia) para a plateia baixa. As entradas estão à venda na bilheteria do teatro e no site www.uhuu.com.

Cinderella, o musical - versão brasileira de um espetáculo que estreou na Broadway em 2013 - tem direção da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho. No papel principal, Bruna Guerin promete encantar pessoas de todas as idades. “Estamos em êxtase, muito animados para levar essa turnê ao Nordeste e contar a história da melhor maneira possível”, diz a atriz, que já esteve nos palcos em Cantando na chuva, Hair, O mágico de Oz, entre outras montagens. Bruna afirma que o “frio na barriga” se faz presente em cada apresentação. “É impossível não sentir, ainda mais indo para cidades a que não estamos acostumados. Ao Recife, por exemplo, eu só fui quando tinha 2 anos, não lembro de nada. Estou muito animada. Apesar de rápida, vai ser uma passagem muito especial”, diz.

Para Bruna, o maior desafio em interpretar Cinderela no musical não foi cantar ou dançar, e, sim, a magia do vestido da princesa. “Tem duas transformações que são muitos detalhes, vários botões para tirar na hora certa e fazer a mágica acontecer no palco. Confesso que o vestido me deixa nervosa, mas vai dar tudo certo”, conta.

Segundo a atriz, a adaptação da história para os palcos é vista de uma perspectiva diferente das versões mais tradicionais. “Cinderela procura o príncipe (interpretado por André Loddi) não só porque está apaixonada por ele, mas para contar como está sendo a desigualdade fora do reino. Ela tem essa coragem em enxergar o que há de errado e tenta mudar isso usando a bondade. Acho que no mundo em que vivemos, diante da crise econômica, política e social, o ato mais revolucionário que se pode ter é sempre mudar com bondade o que conseguimos enxergar de errado”, finaliza. Cinderella, o musical tem sessões neste sábado, às 17h e 20h30, e no domingo, às 16h e 19h.