Aprendendo a nadar
Objetivos da natação variam de acordo com a idade da criança, o que inclui adaptação à água, autonomia e treinamento de respiração
EMANNUEL BENTO
emannuel.bento@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 01/06/2019 03:00
Quando se é criança, a água pode causar certo receio. A prática da natação é um passo inicial para perder o medo. Além disso, o esporte pode trazer benefícios para a saúde física e mental. Quando já se tem mais de 6 anos, o treino de natação para crianças se torna mais comum. Algumas escolas de ensino fundamental incluem como opção nos esportes. No entanto, alguns pais preferem que o filho comece mais cedo, até mesmo antes de saber ler.
Priscilla Marques é mãe de Henrique, de 1 ano. Após sugestões, ela matriculou o filho na escola de natação da Cia Athletica, no Shopping Riomar, na Zona Sul do Recife. As aulas para bebês de seis meses até 3 anos são realizadas de segunda a quinta-feira, nos horários da manhã, tarde e noite. O treino das turminhas dura 30 minutos. Os pais também podem agendar um horário específico, só com a professora e o bebê, com duração de 20 minutos.
“Queríamos que ele aprendesse a nadar o mais cedo possível para que a família perdesse aquele medo de ficar em um ambiente com piscina. E também para servir como uma atividade para ele, já que o Henrique é muito pequeno e existem restrições para fazer atividades físicas”, diz Priscilla, que entrou junto com o filho na piscina cinco vezes. “No começo ele ficou meio tenso, mas logo se acostumou. Até achei que minha presença fosse necessária mais vezes, porém hoje eu consigo sair até da área da piscina que ele continua a aula sem problemas”. A mãe pretende mantê-lo na escolinha até que ele aprenda a nadar sozinho.
A professora Flávia Marques, a “tia Flavinha”, já tem 13 anos de experiência ensinando bebês a nadar. Ela explica que são poucas as restrições para que um bebê comece a vida do nado. “Existe um consenso no Brasil de que os bebês podem iniciar a partir dos seis meses, por isso a escola aceita a partir dessa idade. É quando eles já tomaram as principais vacinas. A natação não é indicada caso ele tenha alguma alergia a algum componente da piscina, como o cloro. Aí o pediatra não vai liberar. Existem também piscinas com outros componentes. A nossa, por exemplo, é salinizada. Mas não tem nenhum caso de nascença que impede fazer natação”.
A professora também ressalta que a natação nesse período deve respeitar o desenvolvimento de cada criança. “Existe um objetivo para cada idade. Dos seis meses ao primeiro ano, é preciso fazer uma adaptação ao meio líquido, aos deslocamentos. A criança já pode começar a trabalhar a autonomia dentro da água, como deslocamentos da borda da piscina até o pai”, diz ela. “Quando passa dessa primeira fase, já podemos começar a introduzir mais coisas, como treinar a respiração fazendo ‘bolinhas’ na água. Com 5 ou 6 anos, já pode iniciar os movimentos tradicionais da natação, como a perninha do crawl (nado livre), o bracinho do crawl. Claro que sempre dentro do desenvolvimento dela”.
Flávia Marques ainda aponta os diversos benefícios da prática: “É bom para trabalhar a saúde cardiorrespiratória, a coordenação motora, além da qualidade de vida, sono e fome. Porque a natação pode parecer algo divertido, às vezes até uma brincadeira para a criança, mas ela está o tempo todo trabalhando. Tem um gasto calórico ali. Também melhora a postura, a tensão”.
Conheça os tipos de nado
NADO LIVRE (CRAWL)
É o mais simples e rápido. A pessoa se posiciona com a parte frontal do corpo voltada para o fundo da piscina. O braço puxa a água para trás imediatamente antes que o outro comece a fazer o mesmo. Pernas ficam esticadas,movimentando-se com golpes curtos.
NADO DE COSTAS
O nadador permanece durante todo o percurso com o abdome voltado para fora da água. A movimentação dos pés e pernas é semelhante a do livre (crawl). Os braços também se revezam alternadamente, ora dentro, ora fora d’água.
NADO PEITO
É o mais lento, executado com o corpo e os braços estendidos, as palmas das mãos voltadas para fora e o rosto dentro d’água. As pernas são trazidas junto do corpo, com joelhos dobrados e abertos, enquanto os braços se abrem e recolhem à altura do peito.
NADO BORBOLETA
É o mais difícil, por ser o mais pesado. Exige força para empurrar a água e flexibilidade para enfrentar a resistência dela. O movimento da perna é em ondulações, sem bater os pés. Os braços devem ser trazidos à frente simultaneamente sobre a água e levados juntos para trás.
Priscilla Marques é mãe de Henrique, de 1 ano. Após sugestões, ela matriculou o filho na escola de natação da Cia Athletica, no Shopping Riomar, na Zona Sul do Recife. As aulas para bebês de seis meses até 3 anos são realizadas de segunda a quinta-feira, nos horários da manhã, tarde e noite. O treino das turminhas dura 30 minutos. Os pais também podem agendar um horário específico, só com a professora e o bebê, com duração de 20 minutos.
“Queríamos que ele aprendesse a nadar o mais cedo possível para que a família perdesse aquele medo de ficar em um ambiente com piscina. E também para servir como uma atividade para ele, já que o Henrique é muito pequeno e existem restrições para fazer atividades físicas”, diz Priscilla, que entrou junto com o filho na piscina cinco vezes. “No começo ele ficou meio tenso, mas logo se acostumou. Até achei que minha presença fosse necessária mais vezes, porém hoje eu consigo sair até da área da piscina que ele continua a aula sem problemas”. A mãe pretende mantê-lo na escolinha até que ele aprenda a nadar sozinho.
A professora Flávia Marques, a “tia Flavinha”, já tem 13 anos de experiência ensinando bebês a nadar. Ela explica que são poucas as restrições para que um bebê comece a vida do nado. “Existe um consenso no Brasil de que os bebês podem iniciar a partir dos seis meses, por isso a escola aceita a partir dessa idade. É quando eles já tomaram as principais vacinas. A natação não é indicada caso ele tenha alguma alergia a algum componente da piscina, como o cloro. Aí o pediatra não vai liberar. Existem também piscinas com outros componentes. A nossa, por exemplo, é salinizada. Mas não tem nenhum caso de nascença que impede fazer natação”.
A professora também ressalta que a natação nesse período deve respeitar o desenvolvimento de cada criança. “Existe um objetivo para cada idade. Dos seis meses ao primeiro ano, é preciso fazer uma adaptação ao meio líquido, aos deslocamentos. A criança já pode começar a trabalhar a autonomia dentro da água, como deslocamentos da borda da piscina até o pai”, diz ela. “Quando passa dessa primeira fase, já podemos começar a introduzir mais coisas, como treinar a respiração fazendo ‘bolinhas’ na água. Com 5 ou 6 anos, já pode iniciar os movimentos tradicionais da natação, como a perninha do crawl (nado livre), o bracinho do crawl. Claro que sempre dentro do desenvolvimento dela”.
Flávia Marques ainda aponta os diversos benefícios da prática: “É bom para trabalhar a saúde cardiorrespiratória, a coordenação motora, além da qualidade de vida, sono e fome. Porque a natação pode parecer algo divertido, às vezes até uma brincadeira para a criança, mas ela está o tempo todo trabalhando. Tem um gasto calórico ali. Também melhora a postura, a tensão”.
Conheça os tipos de nado
NADO LIVRE (CRAWL)
É o mais simples e rápido. A pessoa se posiciona com a parte frontal do corpo voltada para o fundo da piscina. O braço puxa a água para trás imediatamente antes que o outro comece a fazer o mesmo. Pernas ficam esticadas,movimentando-se com golpes curtos.
NADO DE COSTAS
O nadador permanece durante todo o percurso com o abdome voltado para fora da água. A movimentação dos pés e pernas é semelhante a do livre (crawl). Os braços também se revezam alternadamente, ora dentro, ora fora d’água.
NADO PEITO
É o mais lento, executado com o corpo e os braços estendidos, as palmas das mãos voltadas para fora e o rosto dentro d’água. As pernas são trazidas junto do corpo, com joelhos dobrados e abertos, enquanto os braços se abrem e recolhem à altura do peito.
NADO BORBOLETA
É o mais difícil, por ser o mais pesado. Exige força para empurrar a água e flexibilidade para enfrentar a resistência dela. O movimento da perna é em ondulações, sem bater os pés. Os braços devem ser trazidos à frente simultaneamente sobre a água e levados juntos para trás.