Aprendizado de muitas vidas

Publicação: 25/02/2017 03:00

Filosofia budista define oito caminhos para eliminar o sofrimento (CEBB/Divulgação)
Filosofia budista define oito caminhos para eliminar o sofrimento
O budismo foi criado por Sidarta Gautama (563? - 483 a.C.), também conhecido como Buda, no século 6 a.C. Ele é considerado pelos seguidores da religião como sendo um guia espiritual e não um deus. Por isso, o budismo não é só uma religião, mas também um sistema ético e filosófico, originário da região da Índia.

Nos séculos seguintes, os ensinamentos se espalharam pela Ásia, principalmente Japão e China. Em cada cultura foi adaptado, ganhando características próprias. No século 6, chegou ao Tibete, onde floresceu, despertando o interesse dos europeus, mas apenas no século 20, com a invasão da China ao Tibete que se espalhou pelo mundo ocidental. No Brasil, a filosofia começou a aparecer junto aos imigrantes japoneses que aportaram no país na segunda década do século 20.

Os ensinamentos do budismo têm como estrutura a ideia de que o que a pessoa fez durante a vida será considerado na próxima vida e assim sucessivamente. Esta ideia é conhecida como carma. Ao enfrentar os sofrimentos da vida, o espírito pode atingir o estado de nirvana (pureza espiritual) e chegar ao fim das reencarnações. A filosofia é baseada em quatro verdades: a existência está relacionada ao sofrimento, a origem da dor é a falta de conhecimentos e os desejos materiais, uma pessoa pode eliminar o sofrimento ao eliminar seus apegos e desejos e isso é alcançado apenas através de oito caminhos. Os oito caminhos são compreensão correta, pensamento correto, palavra, ação, modo de vida, esforço, atenção e meditação. De todos, a meditação é considerado o mais importante.

Hoje, o budismo conta com 376 milhões de seguidores em todo o mundo. No Brasil existem 250 mil budistas, segundo o IBGE.

Serviço
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