Gótico revisitado em pleno século 21
Capela de Nossa Senhora das Graças, no Instituto Ricardo Brennand, homenageia estilo medieval
Publicação: 27/01/2018 03:00
A Capela de Nossa Senhora das Graças, que integra o conjunto arquitetônico do Instituto Ricardo Brennand (IRB), no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, completa quatro anos de fundação em maio. O templo é inspirado em um dos mais importantes estilos da arquitetura europeia da Idade Média: o gótico. O padrão que permeia todo o conjunto foi um desejo do industrial Ricardo Coimbra de Almeida Brennand. O goticismo está nos desenhos do castelo, da pinacoteca, da galeria e, mais recentemente, desta capela, construída em homenagem à esposa de Brennand, Graça Maria. O estilo ficou marcado em muitas catedrais europeias, entre elas as de Notre-Dame, Amiens e Chartres (França) e Colônia (Alemanha).
O desenho da capela foi assinado pelo arquiteto Augusto Reinaldo Alves Filho. As talhas e a carpintaria ficaram por conta do Mestre Nido (Eronildes José Carlos Honorato). No altar principal está suspensa uma imagem central que representa a figura de Jesus Cristo, produzida por Elias Sultanum, em tamanho natural. Já o design técnico do templo foi assinado por Edgar Ulysses de Farias Filho.
A capela traz rosáceas com desenhos de Sérgio Mantur, elementos fundamentais usados em catedrais durante o período gótico. A rosácea permite a entrada da luz no ambiente e cria uma atmosfera de espiritualidade, segundo o artista. A obra em reverência à ascensão ao sagrado tem 14 anjos e é de autoria do artista Ricardo Cavani Rosas. Os vitrais são assinados por Suely Cisneiros Muniz e a iluminação é de Regina Coeli de Barros e Mohana Barros. A edificação faz parte da Paróquia da Várzea. O espaço pode ser usado para solenidades religiosas e atividades do IRB.
O historiador Leonardo Dantas, que está produzindo um livro sobre o conjunto arquitetônio do IRB, defende que a área de 79 mil metros seja tombada como patrimônio. “É uma iniciativa única. Há outros institutos privados que tiveram apoios fiscais. Ele (Ricardo Brennand) investiu parte da própria fortuna para criar um espaço que oferece a oportunidade das pessoas conhecerem o rico acervo das peças de arte que decoram o castelo”, detalhou o historiador.
Dantas compara Brennand a Calouste Gulbenkian (1869-1955), armênio que chegou a Portugal durante a Segunda Guerra Mundial e apaixonou-se por aquele país. Ele deixou a sua fortuna para criar uma fundação, que leva o seu nome, com o objetivo de fomentar a cultura nacional. “Ambos vieram de famílias ricas e investiram a própria fortuna para disseminar a cultura”, ressaltou Dantas. Informações sobre visitas e eventos podem ser obtidas no 2121-0365.
Capela Nossa Senhora das Graças
O desenho da capela foi assinado pelo arquiteto Augusto Reinaldo Alves Filho. As talhas e a carpintaria ficaram por conta do Mestre Nido (Eronildes José Carlos Honorato). No altar principal está suspensa uma imagem central que representa a figura de Jesus Cristo, produzida por Elias Sultanum, em tamanho natural. Já o design técnico do templo foi assinado por Edgar Ulysses de Farias Filho.
A capela traz rosáceas com desenhos de Sérgio Mantur, elementos fundamentais usados em catedrais durante o período gótico. A rosácea permite a entrada da luz no ambiente e cria uma atmosfera de espiritualidade, segundo o artista. A obra em reverência à ascensão ao sagrado tem 14 anjos e é de autoria do artista Ricardo Cavani Rosas. Os vitrais são assinados por Suely Cisneiros Muniz e a iluminação é de Regina Coeli de Barros e Mohana Barros. A edificação faz parte da Paróquia da Várzea. O espaço pode ser usado para solenidades religiosas e atividades do IRB.
O historiador Leonardo Dantas, que está produzindo um livro sobre o conjunto arquitetônio do IRB, defende que a área de 79 mil metros seja tombada como patrimônio. “É uma iniciativa única. Há outros institutos privados que tiveram apoios fiscais. Ele (Ricardo Brennand) investiu parte da própria fortuna para criar um espaço que oferece a oportunidade das pessoas conhecerem o rico acervo das peças de arte que decoram o castelo”, detalhou o historiador.
Dantas compara Brennand a Calouste Gulbenkian (1869-1955), armênio que chegou a Portugal durante a Segunda Guerra Mundial e apaixonou-se por aquele país. Ele deixou a sua fortuna para criar uma fundação, que leva o seu nome, com o objetivo de fomentar a cultura nacional. “Ambos vieram de famílias ricas e investiram a própria fortuna para disseminar a cultura”, ressaltou Dantas. Informações sobre visitas e eventos podem ser obtidas no 2121-0365.
Capela Nossa Senhora das Graças
- Estilo gótico inspirado no barroco espanhol do século 12
- 600 metros quadrados
- 21 metros de altura
- 500 pessoas é a capacidade
- 300 pessoas sentadas
- 200 vagas de estacionamento
- 10 mil metros quadrados de área ajardinada