Manutenção com segurança Cuidados com tratamentos químicos precisam ser frequentes nesta área de lazer

Publicação: 07/12/2017 03:00

Com o verão na porta, o banho de piscina é uma ótima saída para amenizar o calor, exceto em dias de chuvas. Independentemente do tipo de residência, é necessário ter cuidados nessa  área de lazer. Em residenciais, o condomínio deve cuidar bem do local não apenas durante as estações mais quentes, mas durante o  ano todo. Segundo o técnico em tratamento de água, Gustavo Lemos, as piscinas dos condomínios devem passar por uma limpeza e manutenção frequentes. “Esses cuidados são essenciais para o conforto dos condôminos e visitantes que utilizam o espaço de lazer, principalmente no verão, quando a procura pela piscina aumenta”, explica Lemos.

O cuidado correto de piscinas começa pela verificação do funcionamento do filtro e da bomba. “É preciso que o maquinário esteja em perfeito estado e isso deve ser visto, de preferência, antes da entrada do verão”, afirma Gustavo. Para isso, ele recomenda que o condomínio opte pelo serviço de alguma loja especializada para fazer a vistoria, que, segundo o técnico, é gratuita na maioria das vezes. “O ideal é que essa revisão seja feita pelo menos uma vez por ano”, complementa.

Já a água exige uma atenção contínua. Entre os principais fatores para o desgaste de uma piscina está a forma do uso de produtos químicos para tratamento da água e até mesmo do uso do cloro. A limpeza e o  equilíbrio dos produtos químicos devem ser verificados periodicamente pelo funcionário do condomínio ou por um profissional especializado em piscinas. “Outro ponto que não pode ser esquecido é o controle do pH, que deve ser feito uma vez por semana, e da alcalinidade, conferido uma vez por mês”, ensina Gustavo Lemos.

Além do tratamento químico da água, a manutenção física é igualmente importante. Para o gerente técnico do setor de autoconstrução da Votorantim Cimentos, Marcio Yoshiharu Matsumoto, a reforma da piscina vai depender muito do material que ela foi feita. “As piscinas de fibra de vidro, por exemplo, podem apresentar, com o passar do tempo, uma superfície esbranquiçada e desgastada pelo uso em excesso de materiais de limpeza ou até mesmo de cloro. É importante consultar a empresa fornecedora para saber quais produtos são indicados, assim como sua frequência de utilização”, aponta Matsumoto. A piscina de vinil, por ser considerado um material mais sensível, também pode sofrer avarias pelo uso inadequado de produtos químicos. A tinta pode desbotar com o uso excessivo do cloro e a superfície pode ficar ressecada. “A utilização de materiais abrasivos não é indicada para a limpeza, principalmente na borda. Outro cuidado é o contato com materiais pontiagudos que possam provocar furos e cortes”, acrescenta.

Em piscinas feitas de concreto e alvenaria, um dos gargalos está no revestimento, a partir do qual podem surgir problemas mais sérios, como infiltrações, desplacamento e danos estruturais. “Neste caso é preciso cuidado na hora de assentar e rejuntar as pastilhas de vidro e  porcelana em áreas molhadas. O consumidor deve saber que há produtos específicos para assentamento em piscinas e áreas externas, como a argamassa de alta aderência”, comenta Matsumoto.