Revolução pop na moda
Rihanna, à frente da marca Fenty e integrada ao gigante LVMH, se tornou a primeira mulher negra a comandar selo de roupas no mercado de luxo e promete revolucionar a moda
Publicação: 01/06/2019 03:00
A estrela da música pop Rihanna se tornou a primeira mulher negra a dirigir uma marca de roupa para o gigante francês do luxo Louis Vuitton (LVMH), uma iniciativa “diferente e única”, segundo a cantora, que promete revolucionar o mundo da moda. A artista multifacetada, de 31 anos, que nasceu na ilha caribenha de Barbados, garante que não faz parte do seleto mundo da moda, com frequência branco e dirigido por homens, e que deseja contribuir com seu próprio estilo.
“Sou agressiva, gosto das silhuetas arredondadas e que as mulheres se mostrem seguras. É exatamente isto o que quero oferecer”, explicou. Durante a inauguração da pop-up store de sua marca Fenty em Paris, perto da Place des Vosges, Rihanna usou um minivestido-jaqueta branco com ombreiras pronunciadas e sandálias com salto-agulha. Suas joias pesadas completaram o aspecto de mulher sexy e poderosa. Todas as peças que estava usando pertencem à sua primeira coleção na Fenty, que só será comercializada nas lojas durante dez dias, mas que pode ser comprada pela internet desde o último dia 29. A cantora pretende desenvolver seu estilo na alta-costura a partir de seu ponto de vista de “jovem mulher negra que adora e adota as ideias e o entusiasmo dos jovens e quer transformá-los em um produto de luxo para uma empresa de luxo como LVMH”. O presidente do grupo, Bernard Arnault, deu a ela carta branca.
“Aprecio o fato de que são flexíveis o suficiente para me permitirem fazer as coisas à minha maneira. Arnault não é idiota, é um homem muito inteligente e aberto”, acrescentou a cantora. Influente artista, seguida por 170 milhões de pessoas nas redes sociais, Rihanna define seu estilo como “muito flexível” e diz que varia em função de seu “estado de humor”. “É como a maioria das mulheres, que se perguntam: como quero me sentir em tal momento do dia? Estarei confortável, sexy ou me mostrarei conservadora?”, disse.
Após ter desenhado tênis esportivos para a Puma e produtos de maquiagem para a LVMH, com uma paleta de cerca de 50 cores adaptadas a todos os tons de pele, ela confia agora em “fazer aumentar” o número de clientes das marcas de luxo. “Quero que qualquer mulher use meus vestidos”, defende Rihanna, que promete peças de roupa até o tamanho 46. A primeira coleção de Fenty se destaca pelas ombreiras pronunciadas, as formas curvas, os corpetes jeans e por mostrar as pernas, além de utilizar cores como o branco, o rosa e o camel. As calças de street style são usadas com óculos futuristas e com argolas douradas nas orelhas ornamentadas com cristais.
“Não temos previsão de fazer desfiles”, afirmou a cantora pop, impregnada pela cultura millennial, que não quer promover sua coleção pelos métodos tradicionais. “Não venho da indústria da moda e minha visão será muito menos tradicional”, afirmou. Ela pretende anunciar novas peças e acessórios que seus seguidores poderão comprar imediatamente na internet. “É necessário que os consumidores possam conseguir uma peça que eles gostem rapidamente, que não tenham que esperar seis meses. Gosto dos clientes que odeiam esperar”, afirmou Rihanna, em referência ao intervalo de espera entre a apresentação das peças de moda em desfiles e sua disponibilização para venda nas lojas. (AFP)
“Sou agressiva, gosto das silhuetas arredondadas e que as mulheres se mostrem seguras. É exatamente isto o que quero oferecer”, explicou. Durante a inauguração da pop-up store de sua marca Fenty em Paris, perto da Place des Vosges, Rihanna usou um minivestido-jaqueta branco com ombreiras pronunciadas e sandálias com salto-agulha. Suas joias pesadas completaram o aspecto de mulher sexy e poderosa. Todas as peças que estava usando pertencem à sua primeira coleção na Fenty, que só será comercializada nas lojas durante dez dias, mas que pode ser comprada pela internet desde o último dia 29. A cantora pretende desenvolver seu estilo na alta-costura a partir de seu ponto de vista de “jovem mulher negra que adora e adota as ideias e o entusiasmo dos jovens e quer transformá-los em um produto de luxo para uma empresa de luxo como LVMH”. O presidente do grupo, Bernard Arnault, deu a ela carta branca.
“Aprecio o fato de que são flexíveis o suficiente para me permitirem fazer as coisas à minha maneira. Arnault não é idiota, é um homem muito inteligente e aberto”, acrescentou a cantora. Influente artista, seguida por 170 milhões de pessoas nas redes sociais, Rihanna define seu estilo como “muito flexível” e diz que varia em função de seu “estado de humor”. “É como a maioria das mulheres, que se perguntam: como quero me sentir em tal momento do dia? Estarei confortável, sexy ou me mostrarei conservadora?”, disse.
Após ter desenhado tênis esportivos para a Puma e produtos de maquiagem para a LVMH, com uma paleta de cerca de 50 cores adaptadas a todos os tons de pele, ela confia agora em “fazer aumentar” o número de clientes das marcas de luxo. “Quero que qualquer mulher use meus vestidos”, defende Rihanna, que promete peças de roupa até o tamanho 46. A primeira coleção de Fenty se destaca pelas ombreiras pronunciadas, as formas curvas, os corpetes jeans e por mostrar as pernas, além de utilizar cores como o branco, o rosa e o camel. As calças de street style são usadas com óculos futuristas e com argolas douradas nas orelhas ornamentadas com cristais.
“Não temos previsão de fazer desfiles”, afirmou a cantora pop, impregnada pela cultura millennial, que não quer promover sua coleção pelos métodos tradicionais. “Não venho da indústria da moda e minha visão será muito menos tradicional”, afirmou. Ela pretende anunciar novas peças e acessórios que seus seguidores poderão comprar imediatamente na internet. “É necessário que os consumidores possam conseguir uma peça que eles gostem rapidamente, que não tenham que esperar seis meses. Gosto dos clientes que odeiam esperar”, afirmou Rihanna, em referência ao intervalo de espera entre a apresentação das peças de moda em desfiles e sua disponibilização para venda nas lojas. (AFP)