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Café orgânico é a atração de Taquaritinga do Norte
O grão produzido na cidade, localizada no Agreste pernambucano, é do tipo Arábica Típica, primeira planta cafeeira a ser introduzida no Brasil, em 1727
Iris Costa
ESPECIAL PARA O DIARIO
iris.presley@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 12/07/2021 03:00
Com o café na bandeira e no hino, o município de Taquaritinga do Norte, no Agreste pernambucano, vem redescobrindo a importância do grão para a economia local. A cidade, que já era conhecida pelo clima ameno, típico dos Brejos de Altitude, atualmente é a maior produtora de café em Pernambuco, responsável por mais de um terço do cultivo estadual. Unindo agricultura e ecologia, a tendência é de que o município desponte e ganhe ainda mais visibilidade no cenário nacional pelas especificidades únicas da produção local.
Segundo o produtor de café e presidente da Associação dos Produtores Orgânicos de Taquaritinga (Aprotaq), Toni Leonel, até pouco tempo atrás a atividade estava adormecida. A cidade é uma das poucas localidades do Brasil a possuir o grão Arábica Típica, primeira planta cafeeira a ser introduzida no país, em 1727. O impulso para a retomada veio através de incentivos municipais e estaduais, e de um convênio firmado com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Ad Diper).
“Faz dois anos que eu consegui participar de um projeto do governo estadual. Nós recebemos um incentivo de R$ 189 mil para compra de maquinário. Isso foi um abalo na cidade porque as pessoas que faziam as torrefações de café começaram a fazer com uma qualidade melhor. Também tivemos incentivos do Sebrae e do “Senar para todos” (programa do Senar). Então a associação, que tinha só nove produtores – desses, apenas três faziam o café pronto para consumo -, passou a contar com 23 produtores. Atualmente já existem 17 empresas de café na cidade”, comenta o presidente da Aprotaq.
O gerente de Arranjos Produtivos Locais da Ad Diper, Álvaro França, explica que a parceria foi fundamental para trabalhar as potencialidades que já existiam na produção. “O convênio que a gente teve entre a Ad Diper e a Aprotaq foi justamente para a aquisição de equipamentos industriais direcionados ao beneficiamento desse café. Para eles terem um tratamento que pudesse dar uma vazão maior e resolver esse gargalo que eles tinham lá. Então foram adquiridas torrefadoras, embalagens a vácuo, e outros materiais, de modo que esse processo fosse feito lá em Taquaritinga do Norte”, compartilha.
Toni Leonel enfatiza que a qualidade do material é o que torna o produto especial. “O que diferencia o café aqui da cidade dos grandes centros e dos grandes produtores é que a gente tem uma variedade específica, que é o Arábica Típica. Esse é o primeiro café que chegou ao Brasil e ele só se dá em brejo de altitude, que é o caso de Taquaritinga e outras três ou quatro cidades daqui de Pernambuco, só que Taquaritinga concentra uma produção maior. Tem pé de café aqui com mais de 100 anos de idade e ainda frutificando. Não dá uma produtividade alta, mas em termos de qualidade é excelente”.
Segundo o produtor de café e presidente da Associação dos Produtores Orgânicos de Taquaritinga (Aprotaq), Toni Leonel, até pouco tempo atrás a atividade estava adormecida. A cidade é uma das poucas localidades do Brasil a possuir o grão Arábica Típica, primeira planta cafeeira a ser introduzida no país, em 1727. O impulso para a retomada veio através de incentivos municipais e estaduais, e de um convênio firmado com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Ad Diper).
“Faz dois anos que eu consegui participar de um projeto do governo estadual. Nós recebemos um incentivo de R$ 189 mil para compra de maquinário. Isso foi um abalo na cidade porque as pessoas que faziam as torrefações de café começaram a fazer com uma qualidade melhor. Também tivemos incentivos do Sebrae e do “Senar para todos” (programa do Senar). Então a associação, que tinha só nove produtores – desses, apenas três faziam o café pronto para consumo -, passou a contar com 23 produtores. Atualmente já existem 17 empresas de café na cidade”, comenta o presidente da Aprotaq.
O gerente de Arranjos Produtivos Locais da Ad Diper, Álvaro França, explica que a parceria foi fundamental para trabalhar as potencialidades que já existiam na produção. “O convênio que a gente teve entre a Ad Diper e a Aprotaq foi justamente para a aquisição de equipamentos industriais direcionados ao beneficiamento desse café. Para eles terem um tratamento que pudesse dar uma vazão maior e resolver esse gargalo que eles tinham lá. Então foram adquiridas torrefadoras, embalagens a vácuo, e outros materiais, de modo que esse processo fosse feito lá em Taquaritinga do Norte”, compartilha.
Toni Leonel enfatiza que a qualidade do material é o que torna o produto especial. “O que diferencia o café aqui da cidade dos grandes centros e dos grandes produtores é que a gente tem uma variedade específica, que é o Arábica Típica. Esse é o primeiro café que chegou ao Brasil e ele só se dá em brejo de altitude, que é o caso de Taquaritinga e outras três ou quatro cidades daqui de Pernambuco, só que Taquaritinga concentra uma produção maior. Tem pé de café aqui com mais de 100 anos de idade e ainda frutificando. Não dá uma produtividade alta, mas em termos de qualidade é excelente”.