Mercado livre de energia cresce 75% no estado
Com o crescimento dos usuários, Pernambuco passa a ter uma base de 1,3 mil unidades consumidoras na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
Publicação: 07/11/2023 03:00
Com mais 257 novos pontos, em apenas um mês, Pernambuco lidera o ranking de consumidores no mercado livre de energia no Nordeste. Os dados são do mais recente levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que registrou uma ampliação de 75% no estado em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Na prática, o instrumento dá ao consumidor a oportunidade de escolher o próprio fornecedor e negociar contratos personalizados. Na Região Metropolitana do Recife, e também no interior, a alternativa vem ganhando cada vez mais adeptos, elevarando o total de unidades no estado para cerca de 1,3 mil.
O primeiro semestre deste ano assinalou um aumento de 52% dos consumidores nesta modalidade. Os números se referem aos grandes consumidores, aumentando a expectativa para 2024, com a inserção dos médios, incluindo indústria, comércio e serviços, como previsto na Portaria Normativa nº 50 que começa a vigorar em 1º de janeiro. A tramitação, agora em discussão no Congresso, é para incluir os consumidores residenciais, ainda sem data definida.
O empresário Eduardo Oliveira, 54, atua há 15 anos no segmento de confecções no município de Toritama, no Agreste, a 170 km do Recife. Ele ingressou no mercado livre de energia em 2022 e diz que vem acumulando bons resultados. “Quando colocamos na ponta do lápis, encontramos uma economia de 20%.”, revela. O gestor diz que investiu R$ 300 mil para montar a própria usina, no telhado da fábrica.
A CCEE avalia que o ritmo de adesões deste ano é o maior já registrado, com alta de 68% na comparação com o mesmo período de 2022.
Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as distribuidoras devem perder 5,3 mil clientes, ou 1% do seu mercado, com a migração de consumidores ligados em alta tensão, como comércios e indústrias, para o mercado livre de energia em 2024.
Na prática, o instrumento dá ao consumidor a oportunidade de escolher o próprio fornecedor e negociar contratos personalizados. Na Região Metropolitana do Recife, e também no interior, a alternativa vem ganhando cada vez mais adeptos, elevarando o total de unidades no estado para cerca de 1,3 mil.
O primeiro semestre deste ano assinalou um aumento de 52% dos consumidores nesta modalidade. Os números se referem aos grandes consumidores, aumentando a expectativa para 2024, com a inserção dos médios, incluindo indústria, comércio e serviços, como previsto na Portaria Normativa nº 50 que começa a vigorar em 1º de janeiro. A tramitação, agora em discussão no Congresso, é para incluir os consumidores residenciais, ainda sem data definida.
O empresário Eduardo Oliveira, 54, atua há 15 anos no segmento de confecções no município de Toritama, no Agreste, a 170 km do Recife. Ele ingressou no mercado livre de energia em 2022 e diz que vem acumulando bons resultados. “Quando colocamos na ponta do lápis, encontramos uma economia de 20%.”, revela. O gestor diz que investiu R$ 300 mil para montar a própria usina, no telhado da fábrica.
A CCEE avalia que o ritmo de adesões deste ano é o maior já registrado, com alta de 68% na comparação com o mesmo período de 2022.
Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as distribuidoras devem perder 5,3 mil clientes, ou 1% do seu mercado, com a migração de consumidores ligados em alta tensão, como comércios e indústrias, para o mercado livre de energia em 2024.