Publicação: 22/12/2015 03:00
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Tradicional mensagem de Natal do papa foi lida ontem no Vaticano |
O papa Francisco voltou a aproveitar a tradicional mensagem de Natal aos cardeais e bispos que trabalham no Vaticano para tratar de um dos pontos considerados mais delicados de seu pontificado: os escândalos que atingem a Igreja Católica. Na imponente Sala Clementina, o pontífice afirmou que a reforma da Cúria prosseguirá, cobrou a renúncia dos religiosos às tentações e agradeceu aos que trabalham “com dedicação, devoção, lealdade e profissionalismo” na Santa Sé. “A reforma da Cúria (governo central da Igreja) seguirá adiante com determinação, clareza e resolução”, ressaltou Francisco.
Na mensagem natalina do ano passado, o papa surpreendeu ao pedir que cardeais fizessem um exame de consciência. E provocou mal-estar na hierarquia da Igreja, ao falar, com franqueza extrema, de enfermidades que acometem o Vaticano, entre elas a que chamou de chamou de Alzheimer espiritual — o esquecimento do fervor da fé.
Ontem, Francisco fez referências, ainda que de forma indireta, aos novos escândalos de corrupção e aos gastos excessivos protagonizados por alguns religiosos e denunciados pela imprensa italiana como o caso VatiLeaks 2. E receitou um “catálogo de virtudes” aos integrantes da Igreja. “Precisamos apostar na necessidade de advogar pela honestidade, a maturidade, a humildade, a sobriedade, a caridade e a verdade. A pessoa honesta não atua de forma correta somente diante do olhar do vigilante ou do superior. Não tem medo de ser surpreendida porque nunca engana”, alertou. O papa também falou com os funcionários do Vaticano na Sala Paulo VI. A eles, pediu pediu “perdão” pelos escândalos. “Gostaria que rezassem pelas pessoas envolvidas, para que os que se desviaram possam recuperar o caminho correto”, disse. (Do Correio Braziliense)
Na mensagem natalina do ano passado, o papa surpreendeu ao pedir que cardeais fizessem um exame de consciência. E provocou mal-estar na hierarquia da Igreja, ao falar, com franqueza extrema, de enfermidades que acometem o Vaticano, entre elas a que chamou de chamou de Alzheimer espiritual — o esquecimento do fervor da fé.
Ontem, Francisco fez referências, ainda que de forma indireta, aos novos escândalos de corrupção e aos gastos excessivos protagonizados por alguns religiosos e denunciados pela imprensa italiana como o caso VatiLeaks 2. E receitou um “catálogo de virtudes” aos integrantes da Igreja. “Precisamos apostar na necessidade de advogar pela honestidade, a maturidade, a humildade, a sobriedade, a caridade e a verdade. A pessoa honesta não atua de forma correta somente diante do olhar do vigilante ou do superior. Não tem medo de ser surpreendida porque nunca engana”, alertou. O papa também falou com os funcionários do Vaticano na Sala Paulo VI. A eles, pediu pediu “perdão” pelos escândalos. “Gostaria que rezassem pelas pessoas envolvidas, para que os que se desviaram possam recuperar o caminho correto”, disse. (Do Correio Braziliense)