Publicação: 29/10/2016 03:00
A cremação de corpos tem sido cada dia mais comum. Somente no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, uma média de 53 procedimentos é realizada por mês. Diferentemente dos sepultamentos, as cremações só acontecem em cemitérios particulares e têm um custo diferenciado. Para realizar o processo no Morada da Paz, a família da pessoa que morreu precisará pagar R$ 4.650. Nesse preço não estão inclusos o valor do caixão nem a decoração com as flores. De acordo com assessoria de comunicação do cemitério, o crematório tem capacidade para fazer até 250 procedimentos por mês. Atualmente, cerca de 40% dos clientes optam por esse tipo de despedida. No ano passado, foram realizadas 642 cremações no Morada da Paz.
Para que um corpo seja cremado, é necessário que o falecido tenha expressado essa vontade ainda em vida. Caso isso não tenha sido feito, dois familiares podem optar pela cremação, assinando uma autorização. Nos casos de morte violenta existe restrição para que se faça o precedimento. Nessas situações, a cremação só é feita com autorização judicial. A preocupação é explicada pela possibilidade de ser necessária uma exumação do corpo. O processo de cremação pode durar cerca de duas ou três horas, a depender do corpo. A temperatura do forno que realiza o procedimento é de aproximadamente 1.000°C. O corpo entra no forno dentro do caixão e num prazo de 24 horas as cinzas já podem ser retiradas pelos familiares.
As irmãs Daniela, 37 anos, e Gabriela Nascimento, 34, perderam o pai, José Aureliano Nascimento, 72, em setembro de 2012. Quinze dias antes de morrer, ele começou a dizer à família que queria ser cremado. “Fizemos a cremação do corpo do meu pai e optamos por jogar as cinzas na Praia de Zé Pequeno, no Bairro Novo, em Olinda, porque ele gostava muito do mar. Nas datas de aniversário de morte e no dia em que ele faria idade nova, nós vamos até o mar e jogamos flores”, contou Daniela Nascimento. “Além das flores, cada uma de nós faz suas orações e homenagens ao nosso pai”, completou Gabriela.
Novas normas
Na última terça-feira, o Vaticano divulgou as regras para a cremação de católicos. As normas estão presentes em uma instrução da Congregação para a Doutrina da Fé aprovada pelo papa Francisco.
De acordo com o documento, se for escolhida a cremação, as “cinzas do morto devem ser mantidas em um lugar sacro, ou seja, nos cemitérios, e a conservação das cinzas no ambiente doméstico não é permitida.”
A Igreja também proibiu que os fiéis espalhem as cinzas de mortos. “Para evitar qualquer tipo de equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não é permitida a dispersão das cinzas no ar, na terra, na água ou de outro modo”, afirma o documento do Vaticano.
Para que um corpo seja cremado, é necessário que o falecido tenha expressado essa vontade ainda em vida. Caso isso não tenha sido feito, dois familiares podem optar pela cremação, assinando uma autorização. Nos casos de morte violenta existe restrição para que se faça o precedimento. Nessas situações, a cremação só é feita com autorização judicial. A preocupação é explicada pela possibilidade de ser necessária uma exumação do corpo. O processo de cremação pode durar cerca de duas ou três horas, a depender do corpo. A temperatura do forno que realiza o procedimento é de aproximadamente 1.000°C. O corpo entra no forno dentro do caixão e num prazo de 24 horas as cinzas já podem ser retiradas pelos familiares.
As irmãs Daniela, 37 anos, e Gabriela Nascimento, 34, perderam o pai, José Aureliano Nascimento, 72, em setembro de 2012. Quinze dias antes de morrer, ele começou a dizer à família que queria ser cremado. “Fizemos a cremação do corpo do meu pai e optamos por jogar as cinzas na Praia de Zé Pequeno, no Bairro Novo, em Olinda, porque ele gostava muito do mar. Nas datas de aniversário de morte e no dia em que ele faria idade nova, nós vamos até o mar e jogamos flores”, contou Daniela Nascimento. “Além das flores, cada uma de nós faz suas orações e homenagens ao nosso pai”, completou Gabriela.
Novas normas
Na última terça-feira, o Vaticano divulgou as regras para a cremação de católicos. As normas estão presentes em uma instrução da Congregação para a Doutrina da Fé aprovada pelo papa Francisco.
De acordo com o documento, se for escolhida a cremação, as “cinzas do morto devem ser mantidas em um lugar sacro, ou seja, nos cemitérios, e a conservação das cinzas no ambiente doméstico não é permitida.”
A Igreja também proibiu que os fiéis espalhem as cinzas de mortos. “Para evitar qualquer tipo de equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não é permitida a dispersão das cinzas no ar, na terra, na água ou de outro modo”, afirma o documento do Vaticano.