Mensagem ambiental na cerimônia de lava-pés
Missa foi realizada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, na Ilha de Deus
Publicação: 14/04/2017 03:00
A tradicional Missa de Lava-pés, ritual católico que antecede a Sexta-feira Santa, foi celebrada ontem pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido. A solenidade religiosa ocorreu no Centro Educacional Saber Viver, na Ilha de Deus, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Durante o sermão, o arcebispo falou sobre a Campanha da Fraternidade de 2017 e a importância do cuidado com o meio ambiente. Ele também ressaltou o significado da Páscoa para os judeus, antes da vinda de Jesus, e a ressignificação que Cristo deu à data após a sua ressureição.
O religioso ressaltou que a solenidade foi realizada na Ilha de Deus para servir de exemplo na campanha de preservação de biomas brasileiros. A comunidade tem dois mil habitantes e fica em uma área de mangue. “Essas pessoas vivem do sustento na maré. E nós precisamos falar sobre isso, incentivando a população a tomar conta do ambiente na Mata Atlântica”, afirmou dom Fernando Saburido.
A solenidade reuniu cerca de 150 pessoas. Na cerimônia, o arcebispo lavou os pés dos católicos, lembrando o ato de humildade de Jesus Cristo na Última Ceia. Ele destacou ainda que se trata de uma grande lição para todos. “Precisamos ser solidários e estar a serviço dos irmãos. Não podemos alimentar o sentimento de vaidade. Isso não leva a nada e nós precisamos viver na simplicidade e no amor, como diz o Evangelho”, declarou.
O comerciante Abinaldo Pereira, 62 anos, foi um dos escolhidos para representar os discípulos cristãos. “Fico muito feliz de participar desse rito. Como católico é muito importante a participação durante a Semana Santa”, afirmou.
Auta Maria da Conceição, 45 anos, participa da Pastoral da Família da Paróquia de São Sebastião e São Cristovão, na Imbiribeira. A dona de casa compareceu à celebração ao lado do marido. “Costumo dizer que essa é a semana da penitência, do perdão, do amor e da paz. Essas coisas são significativas todos os dias, mas essa semana é muito importante para os Católicos. Marca a morte e ressureição de Jesus por nós, todo o amor dele por nós”, disse.
A celebração é marcada pelo contraste. A cor litúrgica, o branco, simboliza a pureza, a alegria, a vitória. No canto do “Glória”, rompe-se momentaneamente a austeridade quaresmal e os sinos soam com badaladas solenes, acompanhados pelos instrumentos, que logo em seguida se calam.
O religioso ressaltou que a solenidade foi realizada na Ilha de Deus para servir de exemplo na campanha de preservação de biomas brasileiros. A comunidade tem dois mil habitantes e fica em uma área de mangue. “Essas pessoas vivem do sustento na maré. E nós precisamos falar sobre isso, incentivando a população a tomar conta do ambiente na Mata Atlântica”, afirmou dom Fernando Saburido.
A solenidade reuniu cerca de 150 pessoas. Na cerimônia, o arcebispo lavou os pés dos católicos, lembrando o ato de humildade de Jesus Cristo na Última Ceia. Ele destacou ainda que se trata de uma grande lição para todos. “Precisamos ser solidários e estar a serviço dos irmãos. Não podemos alimentar o sentimento de vaidade. Isso não leva a nada e nós precisamos viver na simplicidade e no amor, como diz o Evangelho”, declarou.
O comerciante Abinaldo Pereira, 62 anos, foi um dos escolhidos para representar os discípulos cristãos. “Fico muito feliz de participar desse rito. Como católico é muito importante a participação durante a Semana Santa”, afirmou.
Auta Maria da Conceição, 45 anos, participa da Pastoral da Família da Paróquia de São Sebastião e São Cristovão, na Imbiribeira. A dona de casa compareceu à celebração ao lado do marido. “Costumo dizer que essa é a semana da penitência, do perdão, do amor e da paz. Essas coisas são significativas todos os dias, mas essa semana é muito importante para os Católicos. Marca a morte e ressureição de Jesus por nós, todo o amor dele por nós”, disse.
A celebração é marcada pelo contraste. A cor litúrgica, o branco, simboliza a pureza, a alegria, a vitória. No canto do “Glória”, rompe-se momentaneamente a austeridade quaresmal e os sinos soam com badaladas solenes, acompanhados pelos instrumentos, que logo em seguida se calam.