Número dois do PCC está preso em Pernambuco
Um dos criminosos mais procurados do país, Valdeci Alves dos Santos foi detido em Salgueiro, pela PRF, a partir de uma operação do Ministério da Justiça
Publicação: 18/04/2022 03:00
Um dos bandidos mais perigosos do país, Valdeci Alves dos Santos, 50 anos, está detido no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. Conhecido como Colorido, o potiguar era o segundo maior líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital em liberdade, até ser preso, no último sábado, durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. Investigações apontam que o PCC movimentou cerca de R$ 1 bilhão por meio de Valdeci, que é réu na justiça de São Paulo por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Foragido desde 2014, ele comandava um esquema de fornecimento de drogas para os estados do Sudeste do país e constava na lista de mais procurados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A prisão aconteceu numa operação da qual participaram policiais federais do Rio Grande do Norte, através da força-tarefa baseada em Mossoró - formada também por policiais rodoviários federais, civis, militares e penais federais e estaduais, atuando em cooperação técnica com a Secretaria de Operações Integradas do ministério -, além de policiais federais do Paraná e Mato Grosso do Sul.
Segundo a PRF, o criminoso estava em uma caminhonete Hilux branca quando foi parado em uma blitz no quilômetro 23 da BR-116. Ao ser abordado, apresentou uma carteira de habilitação falsa, mas sua verdadeira identidade foi confirmada numa delegacia da PF. Foram encontrados com o acusado R$ 11,5 mil em dinheiro, além de relógios Rolex e joias. O motorista que levava Valdeci chegou a ser detido, mas terminou liberado.
“A prisão de criminosos de alta periculosidade é estratégica para o combate ao crime organizado e redução dos índices de criminalidade. Esse resultado é fruto de uma ação integrada entre as forças policiais e do investimento do governo federal na área de inteligência”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Reportagem publicada pelo jornal Tribuna do Norte, de Natal, em 2021, aponta que do R$ 1 bilhão movimentado pela facção apoio de Valdeci, apenas R$ 200 milhões passaram pelo sistema financeiro em contas bancárias de laranjas e empresas fantasmas. Os valores, segundo o Ministério Público de São Paulo, seriam movimentados de forma fracionada, em compartimentos secretos de veículos.
RELAÇÃO
A lista de criminosos mais procurados do Brasil, implementada pelo governo federal na atual gestão, conta com nomes, fotos e informações de 25 pessoas. O rol é atualizado mensalmente, a partir de informações dos estados e dados fornecidos pelo Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“O trabalho integrado entre as polícias do Brasil traduz o potencial da segurança pública no país. A composição de forças-tarefas de combate ao crime organizado, como o Núcleo Dedicado às Facções Criminosas em Mossoró concretiza toda a capacidade desses órgãos focados em temas estratégicos de repressão à criminalidade, com resultados extraordinários”, destacou o Secretário de Operações Integradas do ministério, Alfredo Carrijo.
A Força-Tarefa de Mossoró conta com a colaboração da população por intermédio do telefone (84) 3323-8300, bem como pelo WhatsApp (84) 9218-0326. O sigilo do comunicante é preservado pela Polícia Federal.
Foragido desde 2014, ele comandava um esquema de fornecimento de drogas para os estados do Sudeste do país e constava na lista de mais procurados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A prisão aconteceu numa operação da qual participaram policiais federais do Rio Grande do Norte, através da força-tarefa baseada em Mossoró - formada também por policiais rodoviários federais, civis, militares e penais federais e estaduais, atuando em cooperação técnica com a Secretaria de Operações Integradas do ministério -, além de policiais federais do Paraná e Mato Grosso do Sul.
Segundo a PRF, o criminoso estava em uma caminhonete Hilux branca quando foi parado em uma blitz no quilômetro 23 da BR-116. Ao ser abordado, apresentou uma carteira de habilitação falsa, mas sua verdadeira identidade foi confirmada numa delegacia da PF. Foram encontrados com o acusado R$ 11,5 mil em dinheiro, além de relógios Rolex e joias. O motorista que levava Valdeci chegou a ser detido, mas terminou liberado.
“A prisão de criminosos de alta periculosidade é estratégica para o combate ao crime organizado e redução dos índices de criminalidade. Esse resultado é fruto de uma ação integrada entre as forças policiais e do investimento do governo federal na área de inteligência”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Reportagem publicada pelo jornal Tribuna do Norte, de Natal, em 2021, aponta que do R$ 1 bilhão movimentado pela facção apoio de Valdeci, apenas R$ 200 milhões passaram pelo sistema financeiro em contas bancárias de laranjas e empresas fantasmas. Os valores, segundo o Ministério Público de São Paulo, seriam movimentados de forma fracionada, em compartimentos secretos de veículos.
RELAÇÃO
A lista de criminosos mais procurados do Brasil, implementada pelo governo federal na atual gestão, conta com nomes, fotos e informações de 25 pessoas. O rol é atualizado mensalmente, a partir de informações dos estados e dados fornecidos pelo Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“O trabalho integrado entre as polícias do Brasil traduz o potencial da segurança pública no país. A composição de forças-tarefas de combate ao crime organizado, como o Núcleo Dedicado às Facções Criminosas em Mossoró concretiza toda a capacidade desses órgãos focados em temas estratégicos de repressão à criminalidade, com resultados extraordinários”, destacou o Secretário de Operações Integradas do ministério, Alfredo Carrijo.
A Força-Tarefa de Mossoró conta com a colaboração da população por intermédio do telefone (84) 3323-8300, bem como pelo WhatsApp (84) 9218-0326. O sigilo do comunicante é preservado pela Polícia Federal.