Garanhuns sofre nas chuvas, sem saneamento
A cada temporal, a cidade do Agreste sente o problema da falta de estrutura para escoar as águas. Moradores denunciam que os prejuízos são constantes
Aimé Kyrillos
local@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 29/04/2023 03:00
Uma das cidades mais importantes do Agreste de Pernambuco, destino turístico conhecido nacionalmente, Garanhuns, com seus cerca de 140 mil habitantes (segundo mais populoso da região), sofre com a falta de saneamento básico. O município possui um lençol freático de água mineral importantíssimo e uma bacia hídrica que é uma das mais ricas do estado: a do Rio Mundaú. E precisa investimentos em saneamento básico, bem como no que diz respeito à captação das águas pluviais e sua adequada destinação. Também carece de medidas de recuperação e preservação das matas ciliares do Mundaú (onde há riscos de contaminação). A população vem denunciando uma série de problemas. E descaso municipal.
A maioria das ligações das casas é clandestina. Portanto, Garanhuns precisa de mais estações de tratamento. No bairro da Boa Vista, em Magano, dentre outros, muitas ligações vão sair nas rodovias e no próprio Rio Mundaú. É frequente as pessoas afirmarem que cidade não suporta algumas horas de chuvas fortes, que levam a alagamentos constantes e o aparecimento de muitas crateras nas ruas, provocadas pela falta de planejamento no escoamento das chuvas.
Infelizmente, gestões anteriores deram preferência à pavimentação, obra de apresentação rápida à população, deixando de lado a questão do saneamento.
“Garanhuns, infelizmente, não tem e nunca teve uma gestão preocupada com a melhor eficácia da cidade. Fica evidente que a maior preocupação é a permanência no poder. O mundo vive numa mudança ambiental, onde teremos muitas chuvas, temperaturas altíssimas, desmatamento desgovernado e construções inadequadas. Então, infelizmente vamos continuar tendo enchentes, destruição de casas e ruas para refazer, porque não vemos atitudes” comentou o consultor financeiro Fernando Moraes, de 58 anos.
A área do Magano sofreu bastante com as fortes chuvas do início deste mês, no Agreste. Na Rua Serra Branca, a chuva causou tanta destruição que invadiu as casas, danificando os imóveis e causando prejuízos à população. Mário Faustino, empresário e ex-vereador da cidade, esteve no local para acompanhar a situação das famílias e relatou que as pessoas passam por dificuldades. “As famílias da Rua Serra Branca perderam móveis e outros bens. Além disso, a rua ainda permanece intransitável”, comentou.
A Prefeitura de Garanhuns, por meio de nota, informou que a situação está sendo monitorada e que as providências estão sendo tomadas pelo poder público.
NOTA
Segue nota da Prefeitura de Garanhuns: “A Prefeitura de Garanhuns, através da Defesa Civil e Secretaria de Infraestrutura, Obras e Serviços Públicos, monitorou os estragos no município causados pelas chuvas, iniciando os reparos em ruas e avenidas de imediato, amenizando os danos e atendendo os atingidos pelas chuvas. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos também esteve, através dos Cras, intensificando a busca ativa para atender as famílias atingidas. As pessoas podem buscar maiores informações nos Cras, principalmente no do bairro do Magano, que foi o mais atingido pelas chuvas torrenciais”.
A maioria das ligações das casas é clandestina. Portanto, Garanhuns precisa de mais estações de tratamento. No bairro da Boa Vista, em Magano, dentre outros, muitas ligações vão sair nas rodovias e no próprio Rio Mundaú. É frequente as pessoas afirmarem que cidade não suporta algumas horas de chuvas fortes, que levam a alagamentos constantes e o aparecimento de muitas crateras nas ruas, provocadas pela falta de planejamento no escoamento das chuvas.
Infelizmente, gestões anteriores deram preferência à pavimentação, obra de apresentação rápida à população, deixando de lado a questão do saneamento.
“Garanhuns, infelizmente, não tem e nunca teve uma gestão preocupada com a melhor eficácia da cidade. Fica evidente que a maior preocupação é a permanência no poder. O mundo vive numa mudança ambiental, onde teremos muitas chuvas, temperaturas altíssimas, desmatamento desgovernado e construções inadequadas. Então, infelizmente vamos continuar tendo enchentes, destruição de casas e ruas para refazer, porque não vemos atitudes” comentou o consultor financeiro Fernando Moraes, de 58 anos.
A área do Magano sofreu bastante com as fortes chuvas do início deste mês, no Agreste. Na Rua Serra Branca, a chuva causou tanta destruição que invadiu as casas, danificando os imóveis e causando prejuízos à população. Mário Faustino, empresário e ex-vereador da cidade, esteve no local para acompanhar a situação das famílias e relatou que as pessoas passam por dificuldades. “As famílias da Rua Serra Branca perderam móveis e outros bens. Além disso, a rua ainda permanece intransitável”, comentou.
A Prefeitura de Garanhuns, por meio de nota, informou que a situação está sendo monitorada e que as providências estão sendo tomadas pelo poder público.
NOTA
Segue nota da Prefeitura de Garanhuns: “A Prefeitura de Garanhuns, através da Defesa Civil e Secretaria de Infraestrutura, Obras e Serviços Públicos, monitorou os estragos no município causados pelas chuvas, iniciando os reparos em ruas e avenidas de imediato, amenizando os danos e atendendo os atingidos pelas chuvas. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos também esteve, através dos Cras, intensificando a busca ativa para atender as famílias atingidas. As pessoas podem buscar maiores informações nos Cras, principalmente no do bairro do Magano, que foi o mais atingido pelas chuvas torrenciais”.