Publicação: 16/08/2018 03:00
O cantor, compositor e poeta Arnaldo Antunes - que esteve no Recife na semana passada com show da banda Tribalistas - volta à capital pernambucana, desta vez para mostrar uma outra vertente: a de artista plástico. A exposição Palavra em movimento, que marca os 30 anos de produção visual do multiartista, aporta na Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife) de hoje a 14 de outubro. Sob a curadoria de Daniel Rangel, a mostra promove um passeio pelas três dimensões - verbal, vocal e visual - da obra de Antunes e reúne, em ordem cronológica, caligrafias, colagens, instalações e objetos poéticos realizados em toda sua carreira artística. “O público mais desavisado vai chegar procurando Arnaldo Antunes tribalista e vai encontrar Arnaldo Antunes artista. A exposição é de artes visuais, com serigrafias, objetos, esculturas e uma série de trabalhos onde ele experimenta as linguagens das artes visuais e a palavra como tensão”, diz o curador.
Em Palavra em movimento, cada período da vida de Arnaldo foi trabalhado sobre um suporte. Nos anos 1980, ele se dedicou a colagens. Na década de 1990, começou as serigrafias. Já no começo dos anos 2000, Arnaldo fez vídeo e começou a experimentar os primeiros objetos. “Na série de fotografias, tem a exposição Luz escrita, com uma série de trabalhos com luz, e a Interno exterior, uma série de caixinhas de porta-retrato digital, que se conecta com o trabalho das colagens de 1980”, continua Daniel. “Fiquei na casa do Arnaldo por um bom tempo, revirando coisas antigas dele. A gente ficou mais ou menos seis meses construindo a curadoria da exposição, vasculhando tanto arquivos digitais, quanto pessoais e físicos, atrás dessas obras.”
Além da leitura, a mostra propõe uma interatividade mais direta com o público em alguns trabalhos particulares, nos quais os visitantes podem tocar na obra. A exposição, que já passou por São Paulo, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador, sempre conta com a presença do artista desde a montagem até a inauguração. “Arnaldo sempre tem muito o que falar desse processo. Eu acho que a arte é como uma espécie de refúgio poético para ele, porque ele vive tanto a música mais profissionalmente e as artes visuais se torna um local onde ele experimenta com maior liberdade”, conclui Daniel. A abertura ocorre hoje, às 19h, com acesso gratuito. (Caio Ponciano)
Em Palavra em movimento, cada período da vida de Arnaldo foi trabalhado sobre um suporte. Nos anos 1980, ele se dedicou a colagens. Na década de 1990, começou as serigrafias. Já no começo dos anos 2000, Arnaldo fez vídeo e começou a experimentar os primeiros objetos. “Na série de fotografias, tem a exposição Luz escrita, com uma série de trabalhos com luz, e a Interno exterior, uma série de caixinhas de porta-retrato digital, que se conecta com o trabalho das colagens de 1980”, continua Daniel. “Fiquei na casa do Arnaldo por um bom tempo, revirando coisas antigas dele. A gente ficou mais ou menos seis meses construindo a curadoria da exposição, vasculhando tanto arquivos digitais, quanto pessoais e físicos, atrás dessas obras.”
Além da leitura, a mostra propõe uma interatividade mais direta com o público em alguns trabalhos particulares, nos quais os visitantes podem tocar na obra. A exposição, que já passou por São Paulo, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador, sempre conta com a presença do artista desde a montagem até a inauguração. “Arnaldo sempre tem muito o que falar desse processo. Eu acho que a arte é como uma espécie de refúgio poético para ele, porque ele vive tanto a música mais profissionalmente e as artes visuais se torna um local onde ele experimenta com maior liberdade”, conclui Daniel. A abertura ocorre hoje, às 19h, com acesso gratuito. (Caio Ponciano)