Rapidez faz a diferença

Publicação: 01/08/2017 03:00

“Nosso objetivo é atender rápido e trazer menos prejuízos. Quanto menor o tempo de atendimento, maior a chance de menor sequela. Se você atende em um curto tempo, você aumenta a chance de benefício e recuperação desse indivíduo e seu retorno à sociedade”, afirmou o neurologista Hideraldo Cabeça.

A rapidez no atendimento fez a diferença para a recuperação do treinador de futebol Ricardo Gomes. O então técnico do Vasco da Gama sofreu um AVC hemorrágico em 2011 na beira do campo, em um jogo contra o Flamengo. Ele foi prontamente atendido.

Conhecido popularmente como derrame ou trombose, o AVC ocupa o segundo lugar no ranking de enfermidades que mais causam óbitos no Brasil, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Segundo o Ministério da Saúde, em 2014, último ano em que há dados disponíveis, morreram no país mais de 99 mil pessoas. Os estados da região Norte são os que apresentam a maior incidência da mortalidade por AVC no país. Só no Amapá, de 2008 a 2014 houve aumento de 89,7% no número de mortes por AVC.

No ano passado, quase 177 mil pessoas foram internadas para tratamento de AVC no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Quase 30 mil pacientes tiveram alta da internação por óbito.

O AVC também é a primeira causa de incapacidade funcional no país e no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).