Publicação: 30/01/2019 03:00
O governo anunciou que órgãos federais vão fiscalizar mais de três mil barragens em alto risco ou que possuem grande possibilidade de dano. Dessas, 205 são de resíduos de mineração e terão prioridade. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, existem hoje no Brasil mais de 20 mil barragens cadastradas. O ministro disse que o governo envidará “todos os esforços para que haja recursos humanos e financeiros para fiscalizar as 3.386 barragens de alto risco no país”.
“Caso as agências federais não detenham pessoal necessário, vamos pedir o remanejamento das pessoas sem descuidar das especializações de cada um para garantir recursos humanos para fiscalização. Não é da noite pro dia que vamos fiscalizar todas” disse. O governo anunciou que irá rever a política nacional de segurança de barragens para dar prioridade ao plano de ação emergencial, que prevê revisão das normas para que a população que venha a ser atingida saiba exatamente o que fazer em um desastre.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo federal vai aguardar a investigação das causas do desastre para decidir sobre uma eventual intervenção na diretoria da empresa. “Não há condição de haver nenhum grau de intervenção agora. Isso não seria uma boa sinalização para o mercado”, afirmou Onyx em uma entrevista coletiva realizada após a reunião semanal do conselho ministerial do governo.
O encontro tratou ontem exclusivamente sobre o ocorrido em Minas Gerais. O governo federal possui a chamada golden share, que dá poder especial para o Estado, além de ser representado por outros acionistas. Por isso, poderia convocar a reunião do conselho de administração da empresa e pressionar pela saída da atual diretoria.
O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, já autorizou a liberação de R$ 801,9 milhões para a Ação de Apoio Emergencial a Desastres. “Já tem um recurso que estava previsto, está valendo. Paulo Guedes já liberou isso aí. Agora não se sabe qual é a totalidade que será utilizada”, afirmou Mourão. O valor foi anunciado mais cedo pelo porta-voz da Presidência, Otávio Santana do Rêgo Barros.
Mourão disse também que o governo analisou a possibilidade de intervir na diretoria da mineradora Vale e concluiu que não poderia tomar tal atitude. “A conclusão que chegamos hoje foi que não podemos intervir”, afirmou. Questionado, Mourão defendeu a necessidade de se aguardar a conclusão das investigações. “Temos que ter cautela nessa hora. Uma coisa é agir pelos impulsos e pela situação que está ocorrendo com a quantidade de gente que perdeu a vida. Então tem que se apurar as responsabilidades e saber se houve imperícia, imprudência e negligência. Uma vez apurada a responsabilidade, vemos o que podemos fazer”, disse. (Agência Estado)
“Caso as agências federais não detenham pessoal necessário, vamos pedir o remanejamento das pessoas sem descuidar das especializações de cada um para garantir recursos humanos para fiscalização. Não é da noite pro dia que vamos fiscalizar todas” disse. O governo anunciou que irá rever a política nacional de segurança de barragens para dar prioridade ao plano de ação emergencial, que prevê revisão das normas para que a população que venha a ser atingida saiba exatamente o que fazer em um desastre.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo federal vai aguardar a investigação das causas do desastre para decidir sobre uma eventual intervenção na diretoria da empresa. “Não há condição de haver nenhum grau de intervenção agora. Isso não seria uma boa sinalização para o mercado”, afirmou Onyx em uma entrevista coletiva realizada após a reunião semanal do conselho ministerial do governo.
O encontro tratou ontem exclusivamente sobre o ocorrido em Minas Gerais. O governo federal possui a chamada golden share, que dá poder especial para o Estado, além de ser representado por outros acionistas. Por isso, poderia convocar a reunião do conselho de administração da empresa e pressionar pela saída da atual diretoria.
O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, já autorizou a liberação de R$ 801,9 milhões para a Ação de Apoio Emergencial a Desastres. “Já tem um recurso que estava previsto, está valendo. Paulo Guedes já liberou isso aí. Agora não se sabe qual é a totalidade que será utilizada”, afirmou Mourão. O valor foi anunciado mais cedo pelo porta-voz da Presidência, Otávio Santana do Rêgo Barros.
Mourão disse também que o governo analisou a possibilidade de intervir na diretoria da mineradora Vale e concluiu que não poderia tomar tal atitude. “A conclusão que chegamos hoje foi que não podemos intervir”, afirmou. Questionado, Mourão defendeu a necessidade de se aguardar a conclusão das investigações. “Temos que ter cautela nessa hora. Uma coisa é agir pelos impulsos e pela situação que está ocorrendo com a quantidade de gente que perdeu a vida. Então tem que se apurar as responsabilidades e saber se houve imperícia, imprudência e negligência. Uma vez apurada a responsabilidade, vemos o que podemos fazer”, disse. (Agência Estado)
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