Brasil ultrapassa 4 mil mortes diárias por Covid
O recorde nacional de óbitos se iguala ao segundo pior registro dos Estados Unidos, que bateu o recorde ao registrar 4.327 mortes em janeiro
Publicação: 07/04/2021 03:00
O Brasil ultrapassou ontem a marca de 4 mil mortes pela Covid-19 pela primeira vez desde o início da pandemia. De acordo com o balanço do Ministério da Saúde, o país confirmou 4.195 óbitos pela doença e 86.979 infecções da última segunda para terça-feira. Com as notificações, o balanço nacional soma 336.947 vidas perdidas e 13.100.580 de casos confirmados. Os registros se igualam a segunda maior número de mortes em 24 horas do mundo, anotado dos Estados Unidos no dia 7 de janeiro deste ano. O número maior, também norte-americano, foi de 4.327 óbitos em 12 de janeiro, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins.
Os números recordes refletem a soma de um aumento de novas mortes aos números represados no feriado de Páscoa. A tendência, apontada por infectologistas brasileiros e centros internacionais, é de que as atualizações na casa das quatro mil fatalidades diárias se mantenham durante este mês no Brasil. A previsão leva em consideração o incremento de novos casos, parte deles evoluindo para casos graves e mortes, atrelado à superlotação dos hospitais, não proporcionando tratamentos adequados a todos os que necessitam de suporte.
A alta vista no balanço nacional era esperada uma vez que São Paulo, estado que puxa boa parte das atualizações brasileiras, confirmou sozinho 1.389 mortes pela Covid-19. O número de vidas perdidas é o maior já registrado em 24 horas no estado. Assim São Paulo totaliza 78.554 mortes e 2.554.841 casos desde o início da pandemia.
Acima das 20 mil fatalidades também estão os estados do Rio de Janeiro, com 38.040 registros, seguido por Minas Gerais (25.795) e Rio Grande do Sul (21.018). Superando a marca de 10 mil mortes estão: Paraná (17.685), Bahia (15.918), Ceará (14.692), Pernambuco (12.479), Amazonas (12.136), Goiás (12.119), Santa Catarina (11.548) e Pará (10.825).
Com os números diários, a média móvel de casos e mortes do país voltou a subir, chegando a 63.210 infecções e 2.757 mortes diárias, nos últimos sete dias, segundo a análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). A média móvel de mortes se mantém acima de dois mil óbitos há 21 dias; e a de casos continua acima de 60 mil infecções há um mês. (Correio Braziliense)
Os números recordes refletem a soma de um aumento de novas mortes aos números represados no feriado de Páscoa. A tendência, apontada por infectologistas brasileiros e centros internacionais, é de que as atualizações na casa das quatro mil fatalidades diárias se mantenham durante este mês no Brasil. A previsão leva em consideração o incremento de novos casos, parte deles evoluindo para casos graves e mortes, atrelado à superlotação dos hospitais, não proporcionando tratamentos adequados a todos os que necessitam de suporte.
A alta vista no balanço nacional era esperada uma vez que São Paulo, estado que puxa boa parte das atualizações brasileiras, confirmou sozinho 1.389 mortes pela Covid-19. O número de vidas perdidas é o maior já registrado em 24 horas no estado. Assim São Paulo totaliza 78.554 mortes e 2.554.841 casos desde o início da pandemia.
Acima das 20 mil fatalidades também estão os estados do Rio de Janeiro, com 38.040 registros, seguido por Minas Gerais (25.795) e Rio Grande do Sul (21.018). Superando a marca de 10 mil mortes estão: Paraná (17.685), Bahia (15.918), Ceará (14.692), Pernambuco (12.479), Amazonas (12.136), Goiás (12.119), Santa Catarina (11.548) e Pará (10.825).
Com os números diários, a média móvel de casos e mortes do país voltou a subir, chegando a 63.210 infecções e 2.757 mortes diárias, nos últimos sete dias, segundo a análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). A média móvel de mortes se mantém acima de dois mil óbitos há 21 dias; e a de casos continua acima de 60 mil infecções há um mês. (Correio Braziliense)