Estado tem mais casas que apartamentos
Domicílios particulares permanentes em Pernambuco cresceram 6,7%, entre 2023 e 2022, de acordo com informações da PNAD Contínua
Ricardo Novelino
Publicação: 21/12/2024 03:00
Divulgados na sexta, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que os domicílios particulares permanentes em Pernambuco cresceram 6,7%, entre 2023 e 2022. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O IBGE também mostrou dados sobre casa própria ou alugada, tipo de edificação e perfil de moradores.
Além das características dos domicílios, a PNAD Contínua investiga, regularmente, informações sobre sexo, idade e cor ou raça dos moradores. Números gerais Segundo o o IBGE, em 2023, o número de domicílios particulares permanentes em Pernambuco foi estimado em 3.519 milhões. Isso significa um número 6,7% maior que em 2022 e 15,8% maior que em 2016.
Ao classificar os domicílios particulares permanentes em casa, apartamento ou habitação em casa de cômodos, cortiço ou cabeça de porco, o IBGE mostra o predomínio de casas. Elas corresponderam a 90,4% (3,183 milhões) do total de unidades domiciliares; os apartamentos totalizavam 9,5% (334 mil). No entanto, de 2016 para 2023, o número de apartamentos cresceu 8,79%, enquanto o de casas cresceu 16,6%, contribuindo para o aumento no percentual de casas e diminuição no percentual de apartamentos.
Entre as unidades domésticas, o arranjo domiciliar mais frequente em Pernambuco era o nuclear, cuja estrutura consiste em um único núcleo formado pelo casal, com ou sem filhos (inclusive adotivos e de criação) ou enteados. São também nucleares as unidades domésticas compostas por mãe com filhos ou pai com filhos, as chamadas monoparentais. Em 2023, as unidades domésticas com arranjo nuclear corresponderam a 65,7% do total, percentual esse inferior ao verificado em 2012 (67,3%).
PRÓPRIO OU ALUGADO
Os domicílios particulares permanentes do estado estavam distribuídos assim: 68,4% (2,406 milhões) eram próprios já pagos; 1,8% (63 mil), próprios ainda pagando; 21,3% (749 mil), alugados; 8,5% (300 mil), cedidos; Outra condição, como, por exemplo, os casos de invasão, totalizavam 0,1% (2 mil). De 2016 para 2023, observou-se uma contínua redução de domicílios próprios já pagos, que variaram de 72,7%, em 2016, para 68,4%, em 2023. Durante esse período, o percentual de domicílios alugados aumentou de 17,2%, em 2016, para 21,3%, em 2023. O número de domicílios alugados passou 522 mil, em 2016, para 749 mil domicílios em 2023, ou seja, 227 mil a mais.
ABASTECIMENTO
Dos 3,519 milhões de domicílios estimados pela PNAD Contínua em 2023, os domicílios com acesso à rede geral de abastecimento de água correspondiam a 78,7% (2,771 milhões) do total de unidades domiciliares em Pernambuco.
Em 2023, 96,1% dos domicílios pernambucanos possuíam banheiro de uso exclusivo, e, em 65,1%, o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral. A fossa séptica não ligada à rede geral alcançou 14,7% dos domicílios de Pernambuco. Outro tipo de esgotamento sanitário foi estimado em 20,03% das unidades domiciliares, indicando que aproximadamente 708 mil domicílios tinham como destino dos dejetos provenientes do banheiro ou sanitário a fossa rudimentar, a vala o rio, o lago ou o mar, entre outras formas de escoadouro.
Já o destino do lixo é feito, principalmente, por meio de coleta direta por serviço de limpeza. Essa modalidade, além de ser a principal, vem aumentando gradativamente: de 76,6%, em 2016, para 80,5%, em 2023.
Além das características dos domicílios, a PNAD Contínua investiga, regularmente, informações sobre sexo, idade e cor ou raça dos moradores. Números gerais Segundo o o IBGE, em 2023, o número de domicílios particulares permanentes em Pernambuco foi estimado em 3.519 milhões. Isso significa um número 6,7% maior que em 2022 e 15,8% maior que em 2016.
Ao classificar os domicílios particulares permanentes em casa, apartamento ou habitação em casa de cômodos, cortiço ou cabeça de porco, o IBGE mostra o predomínio de casas. Elas corresponderam a 90,4% (3,183 milhões) do total de unidades domiciliares; os apartamentos totalizavam 9,5% (334 mil). No entanto, de 2016 para 2023, o número de apartamentos cresceu 8,79%, enquanto o de casas cresceu 16,6%, contribuindo para o aumento no percentual de casas e diminuição no percentual de apartamentos.
Entre as unidades domésticas, o arranjo domiciliar mais frequente em Pernambuco era o nuclear, cuja estrutura consiste em um único núcleo formado pelo casal, com ou sem filhos (inclusive adotivos e de criação) ou enteados. São também nucleares as unidades domésticas compostas por mãe com filhos ou pai com filhos, as chamadas monoparentais. Em 2023, as unidades domésticas com arranjo nuclear corresponderam a 65,7% do total, percentual esse inferior ao verificado em 2012 (67,3%).
PRÓPRIO OU ALUGADO
Os domicílios particulares permanentes do estado estavam distribuídos assim: 68,4% (2,406 milhões) eram próprios já pagos; 1,8% (63 mil), próprios ainda pagando; 21,3% (749 mil), alugados; 8,5% (300 mil), cedidos; Outra condição, como, por exemplo, os casos de invasão, totalizavam 0,1% (2 mil). De 2016 para 2023, observou-se uma contínua redução de domicílios próprios já pagos, que variaram de 72,7%, em 2016, para 68,4%, em 2023. Durante esse período, o percentual de domicílios alugados aumentou de 17,2%, em 2016, para 21,3%, em 2023. O número de domicílios alugados passou 522 mil, em 2016, para 749 mil domicílios em 2023, ou seja, 227 mil a mais.
ABASTECIMENTO
Dos 3,519 milhões de domicílios estimados pela PNAD Contínua em 2023, os domicílios com acesso à rede geral de abastecimento de água correspondiam a 78,7% (2,771 milhões) do total de unidades domiciliares em Pernambuco.
Em 2023, 96,1% dos domicílios pernambucanos possuíam banheiro de uso exclusivo, e, em 65,1%, o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral. A fossa séptica não ligada à rede geral alcançou 14,7% dos domicílios de Pernambuco. Outro tipo de esgotamento sanitário foi estimado em 20,03% das unidades domiciliares, indicando que aproximadamente 708 mil domicílios tinham como destino dos dejetos provenientes do banheiro ou sanitário a fossa rudimentar, a vala o rio, o lago ou o mar, entre outras formas de escoadouro.
Já o destino do lixo é feito, principalmente, por meio de coleta direta por serviço de limpeza. Essa modalidade, além de ser a principal, vem aumentando gradativamente: de 76,6%, em 2016, para 80,5%, em 2023.
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