Soldado israelense vira alvo da Justiça brasileira
Yuval Vagdani é acusado de participar da demolição de um quarteirão residencial na Faixa de Gaza com explosivos, fora de situação de combate
Publicação: 06/01/2025 03:00
O soldado das Forças de Israel (FDI), alvo da Justiça do Brasil por supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza, deixou o país ontem. Ele foi identificado como Yuval Vagdani, do 432º Batalhão das Brigadas Givati. Antes de deixar o território nacional, ele foi alvo da Justiça local, que determinou a abertura de investigação pela Polícia Federal (PF). O soldado israelense passava temporada de férias no Brasil. Registros mostram que ele estava em Morro de São Paulo, na Bahia, com amigos.
Em queixa apresentada à Justiça brasileira pela Fundação Hind Rajab (HRF), Yuval Vagdani é acusado de participar da demolição de um quarteirão residencial na Faixa de Gaza com explosivos, fora de situação de combate, em novembro de 2024.
Por conta dessa investigação, um parlamentar israelense fez ameaças contra o Brasil e chamou o país de “patrocinador de terroristas”. A declaração foi publicada ontem por Dan Illouz na rede social X. O político, que ocupa uma das cadeiras da Assembleia de Israel, o Knesset, prometeu que o país liderado por Benjamin Netanyahu “não ficará de braços cruzados diante da perseguição de seus soldados”. E acrescentou: “O Brasil se tornou um Estado patrocinador de terroristas”.
BOLSONARO
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, neste domingo (5/1), a determinação da Justiça Federal para a Polícia Federal (PF) investigar um soldado de Israel em férias no Brasil que teria cometido crimes de guerra na Faixa de Gaza, durante o enfrentamento israelense ao Hamas. A guerra se arrasta há mais de um ano.
Nas redes sociais, Bolsonaro repostou o seguinte texto: “Em 2019, Israel foi um dos únicos países a enviar uma equipe para ajudar as buscas em Brumadinho. Hoje, o Estado brasileiro está colocando a Polícia Federal para investigar membros das Forças Armadas de Israel de férias no Brasil”. (Metrópoles)
Em queixa apresentada à Justiça brasileira pela Fundação Hind Rajab (HRF), Yuval Vagdani é acusado de participar da demolição de um quarteirão residencial na Faixa de Gaza com explosivos, fora de situação de combate, em novembro de 2024.
Por conta dessa investigação, um parlamentar israelense fez ameaças contra o Brasil e chamou o país de “patrocinador de terroristas”. A declaração foi publicada ontem por Dan Illouz na rede social X. O político, que ocupa uma das cadeiras da Assembleia de Israel, o Knesset, prometeu que o país liderado por Benjamin Netanyahu “não ficará de braços cruzados diante da perseguição de seus soldados”. E acrescentou: “O Brasil se tornou um Estado patrocinador de terroristas”.
BOLSONARO
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, neste domingo (5/1), a determinação da Justiça Federal para a Polícia Federal (PF) investigar um soldado de Israel em férias no Brasil que teria cometido crimes de guerra na Faixa de Gaza, durante o enfrentamento israelense ao Hamas. A guerra se arrasta há mais de um ano.
Nas redes sociais, Bolsonaro repostou o seguinte texto: “Em 2019, Israel foi um dos únicos países a enviar uma equipe para ajudar as buscas em Brumadinho. Hoje, o Estado brasileiro está colocando a Polícia Federal para investigar membros das Forças Armadas de Israel de férias no Brasil”. (Metrópoles)