aldo paes barreto
aldo@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 06/03/2014 03:00
Mudança de hábitos
A sexta-feira nem bem começara no Recife e o clima já era de carnaval. Nos bares e restaurantes as mesas cheias antecipavam o consumo que iria mover a alegria alimentando o comércio dos comes e bebes. Diferentes de alguns anos passados, nos bares nenhum cigarro acesso e poucos refrigerantes eram consumidos. Os cigarros tradicionais estão em declínio; os refrigerantes também, embora em ritmo de frevo-de-bloco.
A vez é da cerveja e do chope; dos uísques, apesar do clima, e do mais apropriado vinho branco. Num tropical boteco do Pina, todas as 25 mesas da parte externa estavam ocupadas, mas somente numa delas, acolhendo dois senhores certamente apegados a velhos hábitos, consumia-se Coca-Cola. E com rum. Uma raridade.
Ainda está longe o tempo do refrigerante do tipo cola fazer companhia aos cigarros. Mas, principalmente entre os jovens, há preferência pelos sucos, produtos naturais e muita cerveja, inclusive onde nasceu a Coca-Cola. Ano passado matéria veiculada pelo jornal Los Angeles Times contabilizava os números das perdas da Coca-Cola, nos Estados Unidos: “Em 2012, em média, cada americano bebeu 42,4 litros de refrigerante. Em 2005, esse volume era de 50 litros por cabeça. Isso representa, em apenas 7 anos, queda superior a 15% no consumo”.
Contra a cola
No Brasil a coisa ainda não chegou a esse ponto, embora ande perto. Consome-me menos refrigerantes, apesar dos apelos publicitários. Prós e contra. Não custa lembrar que o grande homenageado deste recém-findo carnaval, Ariano Suassuna, jamais tomou uma Coca e já recusou premiação patrocinada pela bebida norte-americana.
Virou suco
Quem está em alta é o suco de uva. Nas Serras Gaúchas que produziram 72 milhões de litros de suco de uva, ano passado, houve aumento de 43,6%. A produção do Vale do São Francisco segue o mesmo caminho. Em 2013, foram produzidos 300 mil litros, e a perspectiva é de triplicar o volume em três anos. O mercado está receptivo.
Mundo amargo
Responsável por 10% da produção nacional de açúcar, o Nordeste vai contribuir para o déficit mundial de açúcar na safra 2014/15, estimado em 1,6 milhão de toneladas pela consultoria Datagro. A maior seca dos últimos 50 anos na região fez a produção cair 28%. Das 4,09 milhões de toneladas na safra passada para 2,95 milhões na atual.
Gastão versus Gastão
O Nordeste poderia estar festejando a possivel ida senador paraibano, Vital do Rego, para o Ministério do Turismo. Mas a nomeação seria para satisfazer o voraz apetite do PMDB por cargos públicos. Nos dois anos que comandou a pasta, o ministro Gastão Vieira, despachou com a presidente Dilma quatro vezes. E não foi por economia.
Aviação regional
Ainda este ano o Recife poderá estar ligado diretamente a Mossoró (RN), e Caruaru a Salvador, por via aérea. Pode, mas é difícil. Dorme nas gavetas do Planalto o programa de aviação regional, lançado em dezembro de 2012. A Azul, a Avianca e a TAM garantem que têm condições de assumir as rotas, mas aguardam o controle da torre.
Queda e coice
Quem perdeu documentos no carnaval faz bom negócio comunicando a perda à Serasa, depois de registrar o Boletim de Ocorrência. Pesquisas da Serasa Experian apontam que estão mais suscetíveis às fraudes os cidadãos que tiveram seus documentos perdidos ou extraviados. O comunicado evita mais dores de cabeça.
A sexta-feira nem bem começara no Recife e o clima já era de carnaval. Nos bares e restaurantes as mesas cheias antecipavam o consumo que iria mover a alegria alimentando o comércio dos comes e bebes. Diferentes de alguns anos passados, nos bares nenhum cigarro acesso e poucos refrigerantes eram consumidos. Os cigarros tradicionais estão em declínio; os refrigerantes também, embora em ritmo de frevo-de-bloco.
A vez é da cerveja e do chope; dos uísques, apesar do clima, e do mais apropriado vinho branco. Num tropical boteco do Pina, todas as 25 mesas da parte externa estavam ocupadas, mas somente numa delas, acolhendo dois senhores certamente apegados a velhos hábitos, consumia-se Coca-Cola. E com rum. Uma raridade.
Ainda está longe o tempo do refrigerante do tipo cola fazer companhia aos cigarros. Mas, principalmente entre os jovens, há preferência pelos sucos, produtos naturais e muita cerveja, inclusive onde nasceu a Coca-Cola. Ano passado matéria veiculada pelo jornal Los Angeles Times contabilizava os números das perdas da Coca-Cola, nos Estados Unidos: “Em 2012, em média, cada americano bebeu 42,4 litros de refrigerante. Em 2005, esse volume era de 50 litros por cabeça. Isso representa, em apenas 7 anos, queda superior a 15% no consumo”.
Contra a cola
No Brasil a coisa ainda não chegou a esse ponto, embora ande perto. Consome-me menos refrigerantes, apesar dos apelos publicitários. Prós e contra. Não custa lembrar que o grande homenageado deste recém-findo carnaval, Ariano Suassuna, jamais tomou uma Coca e já recusou premiação patrocinada pela bebida norte-americana.
Virou suco
Quem está em alta é o suco de uva. Nas Serras Gaúchas que produziram 72 milhões de litros de suco de uva, ano passado, houve aumento de 43,6%. A produção do Vale do São Francisco segue o mesmo caminho. Em 2013, foram produzidos 300 mil litros, e a perspectiva é de triplicar o volume em três anos. O mercado está receptivo.
Mundo amargo
Responsável por 10% da produção nacional de açúcar, o Nordeste vai contribuir para o déficit mundial de açúcar na safra 2014/15, estimado em 1,6 milhão de toneladas pela consultoria Datagro. A maior seca dos últimos 50 anos na região fez a produção cair 28%. Das 4,09 milhões de toneladas na safra passada para 2,95 milhões na atual.
Gastão versus Gastão
O Nordeste poderia estar festejando a possivel ida senador paraibano, Vital do Rego, para o Ministério do Turismo. Mas a nomeação seria para satisfazer o voraz apetite do PMDB por cargos públicos. Nos dois anos que comandou a pasta, o ministro Gastão Vieira, despachou com a presidente Dilma quatro vezes. E não foi por economia.
Aviação regional
Ainda este ano o Recife poderá estar ligado diretamente a Mossoró (RN), e Caruaru a Salvador, por via aérea. Pode, mas é difícil. Dorme nas gavetas do Planalto o programa de aviação regional, lançado em dezembro de 2012. A Azul, a Avianca e a TAM garantem que têm condições de assumir as rotas, mas aguardam o controle da torre.
Queda e coice
Quem perdeu documentos no carnaval faz bom negócio comunicando a perda à Serasa, depois de registrar o Boletim de Ocorrência. Pesquisas da Serasa Experian apontam que estão mais suscetíveis às fraudes os cidadãos que tiveram seus documentos perdidos ou extraviados. O comunicado evita mais dores de cabeça.