Adutora sob o risco de parar
Projeto do Agreste
vive impasse na
liberação de recursos.
Compesa diz que
R$ 780mi deveriam
ter sido liberados, mas
só chegaram R$ 314 mi
Publicação: 23/08/2014 03:00
Por falta de recursos, Saint-Gobain suspendeu as importações de tubulações para a obra |
De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, o convênio com o Ministério da Integração Nacional para construção da obra é validado por portaria interministerial (130/2013), que simplifica a liberação de recursos para projetos destinados a necessidades de grande proporção, como seca, enchentes, entre outros. “O processo de repasse é de 30% mediante apresentação de contratos, depois mais 40% mediante comprovação por relatório de que a obra está sendo tocada e o restante pós-fiscalização do ministério para concluir a obra”, destacou Roberto Tavares. Ainda de acordo com o presidente da Compesa, vários ofícios foram enviados para o ministério, avisando do risco de paralisação, mas sem qualquer retorno. O ministério se limitou a responder que os repasses são feitos de acordo com a execução da obra da adutora.
Outro agravante para a celeridade do projeto é o fornecimento de tubulações. A Saint-Gobain, que possui contrato de mais de R$ 500 milhões com a Compesa, estava importando de unidades industriais da Alemanha e da Espanha, porque a fábrica brasileira não atendia à demanda. Com a falta de dinheiro, a Saint-Gobain suspendeu as importações.