Um olhar atento ao cenário econômico e ao mercado imobiliário fez com que o empresário Luciano Rodrigues se tornasse leiloeiro em 1998. Agora ele comemora os 16 anos de sucesso no ramo, conquistados com qualidade de serviços prestados e inovação. “No fim dos anos 1990, a economia brasileira se encontrava numa situação bastante estável”, lembra ele. “Eu já tinha participado de alguns leilões, tinha noção de como o negócio funcionava e decidi me lançar na área.” No começo, os leilões eram focados na negociação de imóveis da Caixa Econômica. Hoje, há uma variedade de bens. “Fazemos leilões de materiais muito diversos, incluindo veículos, imóveis, excedentes industriais e sucatas.”
 
O que começou com uma parceria se expandiu para outros bancos e instituições, como o Banco do Brasil. “Já chegamos a trabalhar inclusive com o governo do estado”, diz Rodrigues. Ele é um dos cerca de 50 leiloeiros atuantes em Pernambuco atualmente. Para se destacar entre os demais, Rodrigues afirma que conta com a credibilidade conquistada e a transparência de suas ações. “Leilão é um negócio que lida com muito dinheiro, de muita gente. Se você não agir corretamente, não vai ter vez.”

 Ele também atribui o sucesso da Lance Certo à propaganda boca a boca feita pelos participantes. “Quando os bens leiloados são de boa qualidade e toda negociação sai como deveria, as pessoas falam bem e chamam mais gente para os próximos leilões.”
 Desde 2008, a Lance Certo possui uma plataforma de leilões online, que conta com 50 mil pessoas cadastradas. “Percebemos que outros leiloeiros pelo país já contavam com essa ferramenta, então resolvemos inovar aqui no estado também. Rodrigues acredita que “a realização de leilões online é positiva tanto para quem participa, que pode dar seus lances sem sair de casa, quanto para o leiloeiro, que conta com uma exposição maior do bem leiloado.”

Para o futuro, Rodrigues planeja aumentar o número de contratos com bancos e seguradoras, além expandir o terreno onde ficam guardados os bens leiloados. “Pretendemos aumentar o nosso terreno, que hoje é de 15 mil m2, para 33 mil m2.”